quarta-feira, 1 de junho de 2011

CURA

Cura
"Doente, busquei, nos homens de branco e na gente das estrelas, a cura de
todas as minhas mazelas; e, por um tempo, achei que estava bem. Não estava!

Tinha me curado por fora, mas a doença seguia cobrindo, por dentro, tudo
aquilo que eu não queria olhar; e seguia doendo; até que eu percebi que a
cura não vinha de fora, mas de dentro.

Ela vinha das minhas interpretações do passado, marcas e mágoas que nunca
tive coragem de tratar, e ignorava que elas podiam causar tanto dano ao meu
corpo. Duro engano, tudo parecia bonito por fora, e, por dentro, tanto
pranto.

Essas mágoas, como vírus que se espalha, foram tomando conta de tudo, camada
por camada; e meu corpo foi tentando me avisar: "olha os sinais, toda doença
é conto a narrar!"

Talvez por merecimento ou sorte, pude, em tempo, perceber um impulso, que foi
me revestindo de coragem para compreender o que precisava ser feito. E
busquei, dentro de mim, as forças necessárias para trazer a consciência que
esse impulso era a grande chance que eu precisava para me auto-curar.

E tomei desse remédio chamado aceitação e a cura se estabeleceu com as
atitudes que precisei tomar para as mudanças processar na minha vida. E
minha alta finalmente ocorreu, quando optei por não mais ignorar que são os
ecos das lamúrias do passado que nos levam a esquecer o nosso próprio poder
para nos curarmos."
Por - Frank Oliveira

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