sábado, 31 de dezembro de 2011

TOC-Transtorno Obsessivo Compulsivo - Visão Espírita

O TOC, Transtorno Obsessivo Compulsivo, também pode ser tratado com a Psicoterapia Reencarnacionista, que utiliza a Regressão Terapêutica como ferramenta eficaz, permitindo que a pessoa, através de seus Mentores, tenha acesso a situações de vidas passadas que ainda estejam lhe afetando nesta vida. Estas informações, juntamente com a Psicoterapia, facilitam o processo de Reforma Íntima desse ser.
Boa leitura.


A Doutrina Espírita e o TOC-Transtorno Obsessivo Compulsivo

Inicialmente, cumpre-nos entender o que vem a ser o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Façamos isso com alguns casos ilustrativos. Historicamente, Pilatos, por exemplo, após deixar assassinar Jesus, em quem reconhecia a ausência de culpa, fez um quadro obsessivo-compulsivo, que o celebrizou, em face da situação aflitiva de sempre lavar as mãos, que lhe pareciam sujas pelo sangue do inocente. A sua desdita se teria encerrado, somente, quando se suicidou, atirando-se na cratera de um vulcão extinto na Suíça.

Na literatura de Shakespeare, Macbeth, após assassinar o rei, ajudada pelo marido, passou a sofrer o mesmo conflito das mãos sujas de sangue, que deveria lavar sempre, em estado sonambúlico ou não, atirando-se nos resvaladouros da loucura...

À semelhança dessas personagens, o conflito adquire robustez e apresenta-se em inúmeros pacientes, como a necessidade de se banharem continuamente, usando álcool e outras substâncias desinfetantes, a fim de se isentarem da imunidade que lhes parece cobrir o corpo. Outras vezes, são os impulsos irresistíveis para se assepsiarem, evitando contrair doenças infecciosas, ou supondo-se portadoras delas, por meio da eliminação de bactérias e micróbios outros alojados no corpo, como se isso fosse possível, já que a própria condição celular impede que haja uma ausência absoluta dessas vidas microscópicas.

Odores pútridos, quais os de cadáveres em decomposição, atormentam não pequeno número de enfermos, exigindo deles o uso de substâncias fortes e aromatizadas, que aspiram ou mascam em desesperada tentativa de se libertarem dessas desagradáveis manifestações que, no entanto, encontram-se no inconsciente e são somatizadas, gerando desespero e alucinação.



O TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO NA VISÃO DAS CIÊNCIAS

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo é classificado como um transtorno de ansiedade pela quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), da Associação Psiquiátrica Americana, e como um transtorno neurótico pela Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento (CID-10), da Organização Mundial de Saúde.

As obsessões são idéias intrusivas, sem sentido, recorrentes e persistentes que parecem vir "desde dentro". Já as compulsões são comportamentos repetitivos e sem propósito, de aspecto ritualístico e caracterizado por urgências irresistíveis. Alguns autores afirmam que as obsessões podem ser definidas como idéias, imagens ou ações que aumentam a ansiedade/o desconforto pela referência que fazem a eventos catastróficos, antecipados, e as compulsões como idéias, imagens ou ações que reduzem a ansiedade/o desconforto pela fuga ou neutralização daqueles eventos.

Ambas ocupam grande tempo do dia de um paciente (pelo menos mais de uma hora por dia) e, conseqüentemente, interferem no funcionamento adequado de sua vida.

Há quatro grandes categorias principais: as compulsões de limpeza (por exemplo, lavar as mãos repetidas vezes, usar máscaras ou luvas para tocar objetos/pessoas), as compulsões de verificação (retornar inúmeras vezes para verificar se uma porta foi fechada), as obsessões puras (pensamentos repetitivos, geralmente de conteúdo sexual agressivo) e a lentidão obsessiva primária (necessidade de se externar com precisão em tudo o que é feito, o que toma um tempo considerável).



ESTUDOS ESPÍRITAS SOBRE O TOC

A saúde, sob qualquer aspecto considerado - físico, mental, emocional, moral - é patrimônio da vida, que constitui meta a ser conquistada pelo homem e pela mulher no processo da sua evolução. Engrandecendo-se o ser por meio dos esforços que empreende na conquista dos múltiplos valores nele adormecidos, penetra-os, no mundo íntimo, a fim de exteriorizá-los em hinos de alegria e de bem-estar.

Porque desperdiça as oportunidades que deveriam ser utilizadas em favor da auto-iluminação, da conscientização de sua realidade, infelizmente envereda pela trilha dos prazeres exorbitantes e deixa-se arrastar pelos vícios perniciosos, estacionando na marcha ascensional e sofrendo as seqüelas que a insensatez lhe brinda, em forma de conseqüência dolorosa quase imediata.

É nesse mundo íntimo, no inconsciente pessoal, que se encontram as fixações perversas e desvairadas do primarismo do ser, que permanecem durante o período da razão, gerando distúrbios que reaparecem na consciência atual, desestruturando os equipamentos da saúde física, psíquica e, especialmente, da emocional.

Entre outros, pela sua gravidade, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo se destaca, infelicitando não pequeno número de vítimas em toda a Terra.

Nesse capítulo, podemos anotar três diferentes itens, que são o pensamento compulsivo, a atividade compulsiva e a personalidade ou caráter obsessivo.

Quando se é portador de pensamento compulsivo , a consciência torna-se invadida por representações mentais involuntárias, repetitivas e incontroláveis, variando de paciente para paciente. Trata-se de idéias desagradáveis umas repugnantes outras, que infelicitam, e o enfermo não dispõem de meios lúcidos para enfrentá-las, superando-as. Trata-se de um objetivo defensivo do inconsciente pessoal, impedindo que o doente tome conhecimento da sua realidade interior, dos seus legítimos impulsos e emoções. Nele fixam-se pensamentos repetitivos, alguns ridículos, mas dos quais o enfermo não consegue libertar-se . Outras vezes, manifestam-se em forma de dúvidas inquietantes, que desequilibram o comportamento.

A atividade compulsiva apresenta-se como incoercível necessidade de ações repetidas. Desde o simples ato de traçar linhas e desenhos em papel ao de contar lâmpadas ou cadeiras num auditório, que parecem sem sentido, mas não se consegue evitar, incidindo-se sempre na mesma atividade. De alguma sorte, é um mecanismo para fazer uma liberação da ansiedade de que se é vítima. Nas tentativas para evitar a atividade compulsiva, em razão de circunstâncias poderosas, o paciente sofre, transtorna-se, terminando por entregar-se à ação tormentosa de maneira discreta, simulada que seja...

Por fim, os indivíduos portadores da personalidade ou caráter obsessivo se apresentam sistemáticos, impressionando pela rigidez do comportamento, inclusive para com eles próprios. São portadores de sentimentos nobres, confiáveis e dedicados ao trabalho, que exercem até o excesso. No entanto, foram vítimas de ambiente emocional duramente severo desde a infância, quando sofreram imposições descabidas e tiveram que obedecer sem pensar, pois essa era a única maneira de se livrarem das imposições e castigos dos adultos. Sentindo-se obrigados, desde cedo, a reprimir as emoções, tornam-se ambivalentes, escapando-lhes de controle os sentimentos que se constituem de natureza hostil, apresentando-se mais com intelectuais do que como sentimentais.

Cumpre destacar ainda as heranças dos atos de outras encarnações, que se encontram inscritos no inconsciente pessoal, como desencadeadores dos transtornos psicóticos. Estes ecos do passado acabam atraindo entidades desencarnadas que, vinculando-se às mentes dos portadores de transtornos obsessivos, impõem o direito de cobranças esdrúxulas, mediante processos espirituais devastadores.

Trata-se de Espíritos que foram vitimados por crimes perversos contra eles cometidos, e que não conseguiram superar os traumas e os ressentimentos. Agora, na condição de vingadores que vêm prestar contas com o passado, promovem obsessões vigorosas contra aqueles que foram seus adversários outrora.

Porque a dívida moral permanece impressa nos painéis do inconsciente pessoal, os pacientes assimilam as ondas mentais das suas antigas vítimas, que são convertidas em sensações penosas, em forma de consciência de culpa. Sob outro aspecto, esses endividados espirituais reencarnam com os fatores neurológicos e orgânicos, em geral impressos no corpo perispiritual, em face dos transtornos morais que se permitiram anteriormente, de forma a experimentarem a recuperação moral mediante o processo depurador a que ora fazem jus.

A psicoterapia cognitivo-comportamental ameniza ou até mesmo produz a cura dos efeitos danosos do transtorno obsessivo-compulsivo. Evidentemente, a contribuição de alguns fármacos apropriados, sob cuidadosa orientação psiquiátrica, torna-se de inestimável significado para o reequilíbrio do paciente.

Por outro lado, a terapêutica espírita pode ajudar nestes processos, orientando e confortando os agentes espirituais, que terminam por abandonar os seus propósitos de vingança, libertando os seus inimigos. Compete ainda à Doutrina Espírita orientar o enfermo, auxiliando-o na mudança de atitude perante a vida, de comportamento mental, de sentimento rancoroso e agressivo em relação ao seu próximo.

Ideal, portanto, que sejam tomadas providências para que as referidas terapêuticas – psicológica, espiritual e psiquiátrica – sejam utilizadas, a fim de facultar ao paciente a sua recuperação.

(Artigo elaborado com base no texto "Transtorno Obsessivo Compulsivo", de Joanna de Angelis, capítulo 6 do livro "Aspectos Psiquiátricos e Espirituais nos Transtornos Emocionais", de Divaldo Franco).


Você tem TOC? Faça o teste

O teste abaixo não substitui uma consulta especializada. As perguntas servem para auxílio no diagnóstico de Transtorno Obsessivo Compulsivo. Caso você responda positivamente a alguma das questões seguintes é importante que procure um atendimento psiquiátrico especializado para melhor avaliação.

Sua mente é invadida por pensamentos, impulsos, palavras, frases, música, ou imagens que não deseja, que o incomodam e não consegue afastar ?
Preocupa-se demais com germes, contaminação, sujeira, ou doenças?
Preocupa-se demasiadamente em ter certeza ou fazer as coisas de forma absolutamente perfeita, tendo por isso sempre muitas dúvidas, e a necessidade de repetí-las?
Necessita lavar as mãos repetidamente ou de forma excessiva ?
Tem necessidade de tomar vários banhos ao dia por se sentir sujo, contaminado ou por sentir culpa por algo que considera ter feito de errado ou imoral?
Verifica portas, fogão, janelas, gás, torneiras, eletro-domésticos ou outras coisas de forma excessiva?
Necessita fazer coisas de forma repetida e sem sentido (tocar, contar, repetir números, palavras ou frases?
Preocupa-se demais em que as coisas estejam simétricas, perfeitas, organizadas ou alinhadas?

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Orientação Espiritual Para Os Que Usam Computador Em Casa

Recebi no Facebook e resolvi repassar por aqui.
Texto escrito pelo Wagner Borges.
Boa leitura e faça seu próprio juízo.


Orientação Espiritual Para Os Que Usam Computador Em Casa

O computador é apenas uma máquina, mas as idéias que são veiculadas através dele são vivas e portam vibrações compatíveis com o nível das mesmas.

Pensamentos e emoções expressam-se energeticamente e podem impregnar as teclas e a tela do aparelho.

Principalmente para aqueles que participam de listas de discussão na Internet, onde é muito comum, independentemente do tema em questão, ocorrerem discussões acaloradas por causa de pontos de vista diferentes, é prudente ocasionalmente fazer uma limpeza energética no equipamento que usa.

Tal procedimento evita o acúmulo de formas-pensamento densas aderidas à estrutura do mesmo.

O motivo pelo qual estou escrevendo isso é que normalmente faço uma limpeza energética no equipamento que uso, mas ultimamente, devido à correria de diversas atividades, não tenho feito.

Ainda agora, enquanto pesquisava alguns livros em frente ao computador ligado, fechei os olhos por alguns instantes e fiz uma pequena massagem com os dedos indicadores nas laterais do nariz.

Espontaneamente, o meu chacra frontal ativou-se e houve um flash de luz branca na testa seguido de um forte formigamento no local (uma das sensações características de ativação do chacra frontal).

Pela tela mental interna da testa vi uma mão luminosa aplicar energias nas teclas do meu computador e em seguida retirar um tufo de energias escuras emaranhadas que estavam aderidas ali (parecia um emaranhado de linhas de costura escuras e úmidas).

Imediatamente lembrei-me de alguns e-mails que recebi ontem contendo relatos de problemas no âmbito dos relacionamentos e também de algumas brigas que li numa das listas de discussão de que participo na Internet.

A seguir, vi completamente o amparador que estava ao lado do computador e observava-me com um sorriso simpático e um olhar divertido.
Era um homem jovem, de cerca de uns 35 anos, alto e magro, cabelos encaracolados e vestido com uma bata branca (estilo
grego).

Ele sugeriu-me escrever um pouco sobre essas energias densas
que aderem ao computador justamente para alertar as pessoas sobre as cargas pesada s que elas permitem chegar em seus lares pela tela do equipamento, e que podem afetá-las de formas variadas.
Penso o seguinte: principalmente em listas de discussão sobre temas espirituais o nível dos papos poderiam ser bem melhor.

Isso não significa que as pessoas tenham que concordar com tudo o que os outros escrevem, ou que não possam expressar suas opiniões.

Apenas um cuidado óbvio para quem já estuda a influência dos pensamentos e emoções nas energias manifestadas e que objetiva compartilhar de climas saudáveis dentro da temática à qual participa.

Numa lista dessas, que, mais do que de discussão, poderia ser de compartilhamento de idéias criativas que gerassem climas espirituais sadios, os pensamentos e emoções se cruzam interdimensionalmente e portam as suas respectivas atmosferas psíquicas.

Muitas vezes, espíritos assediadores pegam carona nessas vibrações e patrocinam obsessões ocultas entre os participantes beligerantes
da lista e aqueles que se afinizarem com tais climas pesados (coisa que, nesse exemplo específico, obviamente é um absurdo em se
tratando de uma lista supostamente voltada para o compartilhamento de estudos espirituais)

Sei que ao escrever isso poderei ser até mal interpretado. Porém, fica óbvio para qualquer um com um mínimo de inteligência e bom senso
que, quanto maior o nível de conhecimentos, maior será a responsabilidade de alguém. Principalmente alguém que estuda temas espirituais e que fala de amor, luz, espiritualidade e discernimento.

Fora os casos de inveja mesmo e de pura leviandade não são o objetivo de alguma lista espiritualista em essência.
No entanto , uma lista é composta por seres humanos com qualidades e defeitos (me incluo nisso também) e isso é naturalmente exteriorizado naquilo que alguém escreve.
O melhor e o pior podem aparecer, dependendo do momento e das circunstâncias.

O objetivo dessas linhas é apenas o de alertar sobre as energias densas que grudam nos computadores e as conseqüências oriundas disso. Cada leitor é que sabe a quantas anda o teor daquilo que pensa, sente, faz e escreve.

Num planeta onde a maior parte da população não tem acesso à Internet (infelizmente, muitos não tem recursos nem para alimentar-se satisfatoriamente) parece claro que quem participa de
alguma lista de discussão está tendo uma chance muito boa de compartilhar idéias dentro da temática que gosta e enriquecer seus conhecimentos e amizades.

Será que as pessoas têm a noção correta das amplas possibilidades de formar novas amizades e ampliar os conhecimentos que o acesso à Internet propicia?
Será que elas já perceberam que uma lista de discussão não é um ringue virtual para melodramaticidade?

Será que elas estão agradecidas pelas possibilidades da abertura
consciencial?

Será que elas estão sorrindo mais e com o coração mais rico por poderem teclar sobre aquele assunto de que tanto gostam?

Talvez eu seja até mal compreendido ao escrever tudo isso. Porém, cada um sabe o tipo de coisa que projeta em seus caminhos de vida.

PS: Fico pensando nas pessoas que atuam como moderadoras de alguma lista, e naquelas que coordenam sites na Internet.
O que elas recebem de cargas psíquicas nos e-mails não é brincadeira!

É, talvez seja carma gerenciar uma lista ou manter um site no ar e agüentar os dramas psíquicos dos outros. De toda forma, a Internet só reflete o nível das pessoas.

Se cada um é o que é, também é verdade que "a cada um segundo suas obras"! Quem planta morangos colherá morangos. E quem planta pimenta nunca colherá morangos.

Tomara que as pessoas possam perceber que vale muito mais a pena compartilhar os morangos do que colher pimentas.
Paz e Luz
Wagner Borges