O TOC, Transtorno Obsessivo Compulsivo, também pode ser tratado com a Psicoterapia Reencarnacionista, que utiliza a Regressão Terapêutica como ferramenta eficaz, permitindo que a pessoa, através de seus Mentores, tenha acesso a situações de vidas passadas que ainda estejam lhe afetando nesta vida. Estas informações, juntamente com a Psicoterapia, facilitam o processo de Reforma Íntima desse ser.
Boa leitura.
A Doutrina Espírita e o TOC-Transtorno Obsessivo Compulsivo
Inicialmente, cumpre-nos entender o que vem a ser o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Façamos isso com alguns casos ilustrativos. Historicamente, Pilatos, por exemplo, após deixar assassinar Jesus, em quem reconhecia a ausência de culpa, fez um quadro obsessivo-compulsivo, que o celebrizou, em face da situação aflitiva de sempre lavar as mãos, que lhe pareciam sujas pelo sangue do inocente. A sua desdita se teria encerrado, somente, quando se suicidou, atirando-se na cratera de um vulcão extinto na Suíça.
Na literatura de Shakespeare, Macbeth, após assassinar o rei, ajudada pelo marido, passou a sofrer o mesmo conflito das mãos sujas de sangue, que deveria lavar sempre, em estado sonambúlico ou não, atirando-se nos resvaladouros da loucura...
À semelhança dessas personagens, o conflito adquire robustez e apresenta-se em inúmeros pacientes, como a necessidade de se banharem continuamente, usando álcool e outras substâncias desinfetantes, a fim de se isentarem da imunidade que lhes parece cobrir o corpo. Outras vezes, são os impulsos irresistíveis para se assepsiarem, evitando contrair doenças infecciosas, ou supondo-se portadoras delas, por meio da eliminação de bactérias e micróbios outros alojados no corpo, como se isso fosse possível, já que a própria condição celular impede que haja uma ausência absoluta dessas vidas microscópicas.
Odores pútridos, quais os de cadáveres em decomposição, atormentam não pequeno número de enfermos, exigindo deles o uso de substâncias fortes e aromatizadas, que aspiram ou mascam em desesperada tentativa de se libertarem dessas desagradáveis manifestações que, no entanto, encontram-se no inconsciente e são somatizadas, gerando desespero e alucinação.
O TRANSTORNO OBSESSIVO-COMPULSIVO NA VISÃO DAS CIÊNCIAS
O Transtorno Obsessivo-Compulsivo é classificado como um transtorno de ansiedade pela quarta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV), da Associação Psiquiátrica Americana, e como um transtorno neurótico pela Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento (CID-10), da Organização Mundial de Saúde.
As obsessões são idéias intrusivas, sem sentido, recorrentes e persistentes que parecem vir "desde dentro". Já as compulsões são comportamentos repetitivos e sem propósito, de aspecto ritualístico e caracterizado por urgências irresistíveis. Alguns autores afirmam que as obsessões podem ser definidas como idéias, imagens ou ações que aumentam a ansiedade/o desconforto pela referência que fazem a eventos catastróficos, antecipados, e as compulsões como idéias, imagens ou ações que reduzem a ansiedade/o desconforto pela fuga ou neutralização daqueles eventos.
Ambas ocupam grande tempo do dia de um paciente (pelo menos mais de uma hora por dia) e, conseqüentemente, interferem no funcionamento adequado de sua vida.
Há quatro grandes categorias principais: as compulsões de limpeza (por exemplo, lavar as mãos repetidas vezes, usar máscaras ou luvas para tocar objetos/pessoas), as compulsões de verificação (retornar inúmeras vezes para verificar se uma porta foi fechada), as obsessões puras (pensamentos repetitivos, geralmente de conteúdo sexual agressivo) e a lentidão obsessiva primária (necessidade de se externar com precisão em tudo o que é feito, o que toma um tempo considerável).
ESTUDOS ESPÍRITAS SOBRE O TOC
A saúde, sob qualquer aspecto considerado - físico, mental, emocional, moral - é patrimônio da vida, que constitui meta a ser conquistada pelo homem e pela mulher no processo da sua evolução. Engrandecendo-se o ser por meio dos esforços que empreende na conquista dos múltiplos valores nele adormecidos, penetra-os, no mundo íntimo, a fim de exteriorizá-los em hinos de alegria e de bem-estar.
Porque desperdiça as oportunidades que deveriam ser utilizadas em favor da auto-iluminação, da conscientização de sua realidade, infelizmente envereda pela trilha dos prazeres exorbitantes e deixa-se arrastar pelos vícios perniciosos, estacionando na marcha ascensional e sofrendo as seqüelas que a insensatez lhe brinda, em forma de conseqüência dolorosa quase imediata.
É nesse mundo íntimo, no inconsciente pessoal, que se encontram as fixações perversas e desvairadas do primarismo do ser, que permanecem durante o período da razão, gerando distúrbios que reaparecem na consciência atual, desestruturando os equipamentos da saúde física, psíquica e, especialmente, da emocional.
Entre outros, pela sua gravidade, o Transtorno Obsessivo-Compulsivo se destaca, infelicitando não pequeno número de vítimas em toda a Terra.
Nesse capítulo, podemos anotar três diferentes itens, que são o pensamento compulsivo, a atividade compulsiva e a personalidade ou caráter obsessivo.
Quando se é portador de pensamento compulsivo , a consciência torna-se invadida por representações mentais involuntárias, repetitivas e incontroláveis, variando de paciente para paciente. Trata-se de idéias desagradáveis umas repugnantes outras, que infelicitam, e o enfermo não dispõem de meios lúcidos para enfrentá-las, superando-as. Trata-se de um objetivo defensivo do inconsciente pessoal, impedindo que o doente tome conhecimento da sua realidade interior, dos seus legítimos impulsos e emoções. Nele fixam-se pensamentos repetitivos, alguns ridículos, mas dos quais o enfermo não consegue libertar-se . Outras vezes, manifestam-se em forma de dúvidas inquietantes, que desequilibram o comportamento.
A atividade compulsiva apresenta-se como incoercível necessidade de ações repetidas. Desde o simples ato de traçar linhas e desenhos em papel ao de contar lâmpadas ou cadeiras num auditório, que parecem sem sentido, mas não se consegue evitar, incidindo-se sempre na mesma atividade. De alguma sorte, é um mecanismo para fazer uma liberação da ansiedade de que se é vítima. Nas tentativas para evitar a atividade compulsiva, em razão de circunstâncias poderosas, o paciente sofre, transtorna-se, terminando por entregar-se à ação tormentosa de maneira discreta, simulada que seja...
Por fim, os indivíduos portadores da personalidade ou caráter obsessivo se apresentam sistemáticos, impressionando pela rigidez do comportamento, inclusive para com eles próprios. São portadores de sentimentos nobres, confiáveis e dedicados ao trabalho, que exercem até o excesso. No entanto, foram vítimas de ambiente emocional duramente severo desde a infância, quando sofreram imposições descabidas e tiveram que obedecer sem pensar, pois essa era a única maneira de se livrarem das imposições e castigos dos adultos. Sentindo-se obrigados, desde cedo, a reprimir as emoções, tornam-se ambivalentes, escapando-lhes de controle os sentimentos que se constituem de natureza hostil, apresentando-se mais com intelectuais do que como sentimentais.
Cumpre destacar ainda as heranças dos atos de outras encarnações, que se encontram inscritos no inconsciente pessoal, como desencadeadores dos transtornos psicóticos. Estes ecos do passado acabam atraindo entidades desencarnadas que, vinculando-se às mentes dos portadores de transtornos obsessivos, impõem o direito de cobranças esdrúxulas, mediante processos espirituais devastadores.
Trata-se de Espíritos que foram vitimados por crimes perversos contra eles cometidos, e que não conseguiram superar os traumas e os ressentimentos. Agora, na condição de vingadores que vêm prestar contas com o passado, promovem obsessões vigorosas contra aqueles que foram seus adversários outrora.
Porque a dívida moral permanece impressa nos painéis do inconsciente pessoal, os pacientes assimilam as ondas mentais das suas antigas vítimas, que são convertidas em sensações penosas, em forma de consciência de culpa. Sob outro aspecto, esses endividados espirituais reencarnam com os fatores neurológicos e orgânicos, em geral impressos no corpo perispiritual, em face dos transtornos morais que se permitiram anteriormente, de forma a experimentarem a recuperação moral mediante o processo depurador a que ora fazem jus.
A psicoterapia cognitivo-comportamental ameniza ou até mesmo produz a cura dos efeitos danosos do transtorno obsessivo-compulsivo. Evidentemente, a contribuição de alguns fármacos apropriados, sob cuidadosa orientação psiquiátrica, torna-se de inestimável significado para o reequilíbrio do paciente.
Por outro lado, a terapêutica espírita pode ajudar nestes processos, orientando e confortando os agentes espirituais, que terminam por abandonar os seus propósitos de vingança, libertando os seus inimigos. Compete ainda à Doutrina Espírita orientar o enfermo, auxiliando-o na mudança de atitude perante a vida, de comportamento mental, de sentimento rancoroso e agressivo em relação ao seu próximo.
Ideal, portanto, que sejam tomadas providências para que as referidas terapêuticas – psicológica, espiritual e psiquiátrica – sejam utilizadas, a fim de facultar ao paciente a sua recuperação.
(Artigo elaborado com base no texto "Transtorno Obsessivo Compulsivo", de Joanna de Angelis, capítulo 6 do livro "Aspectos Psiquiátricos e Espirituais nos Transtornos Emocionais", de Divaldo Franco).
Você tem TOC? Faça o teste
O teste abaixo não substitui uma consulta especializada. As perguntas servem para auxílio no diagnóstico de Transtorno Obsessivo Compulsivo. Caso você responda positivamente a alguma das questões seguintes é importante que procure um atendimento psiquiátrico especializado para melhor avaliação.
Sua mente é invadida por pensamentos, impulsos, palavras, frases, música, ou imagens que não deseja, que o incomodam e não consegue afastar ?
Preocupa-se demais com germes, contaminação, sujeira, ou doenças?
Preocupa-se demasiadamente em ter certeza ou fazer as coisas de forma absolutamente perfeita, tendo por isso sempre muitas dúvidas, e a necessidade de repetí-las?
Necessita lavar as mãos repetidamente ou de forma excessiva ?
Tem necessidade de tomar vários banhos ao dia por se sentir sujo, contaminado ou por sentir culpa por algo que considera ter feito de errado ou imoral?
Verifica portas, fogão, janelas, gás, torneiras, eletro-domésticos ou outras coisas de forma excessiva?
Necessita fazer coisas de forma repetida e sem sentido (tocar, contar, repetir números, palavras ou frases?
Preocupa-se demais em que as coisas estejam simétricas, perfeitas, organizadas ou alinhadas?
sábado, 31 de dezembro de 2011
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Orientação Espiritual Para Os Que Usam Computador Em Casa
Recebi no Facebook e resolvi repassar por aqui.
Texto escrito pelo Wagner Borges.
Boa leitura e faça seu próprio juízo.
Orientação Espiritual Para Os Que Usam Computador Em Casa
O computador é apenas uma máquina, mas as idéias que são veiculadas através dele são vivas e portam vibrações compatíveis com o nível das mesmas.
Pensamentos e emoções expressam-se energeticamente e podem impregnar as teclas e a tela do aparelho.
Principalmente para aqueles que participam de listas de discussão na Internet, onde é muito comum, independentemente do tema em questão, ocorrerem discussões acaloradas por causa de pontos de vista diferentes, é prudente ocasionalmente fazer uma limpeza energética no equipamento que usa.
Tal procedimento evita o acúmulo de formas-pensamento densas aderidas à estrutura do mesmo.
O motivo pelo qual estou escrevendo isso é que normalmente faço uma limpeza energética no equipamento que uso, mas ultimamente, devido à correria de diversas atividades, não tenho feito.
Ainda agora, enquanto pesquisava alguns livros em frente ao computador ligado, fechei os olhos por alguns instantes e fiz uma pequena massagem com os dedos indicadores nas laterais do nariz.
Espontaneamente, o meu chacra frontal ativou-se e houve um flash de luz branca na testa seguido de um forte formigamento no local (uma das sensações características de ativação do chacra frontal).
Pela tela mental interna da testa vi uma mão luminosa aplicar energias nas teclas do meu computador e em seguida retirar um tufo de energias escuras emaranhadas que estavam aderidas ali (parecia um emaranhado de linhas de costura escuras e úmidas).
Imediatamente lembrei-me de alguns e-mails que recebi ontem contendo relatos de problemas no âmbito dos relacionamentos e também de algumas brigas que li numa das listas de discussão de que participo na Internet.
A seguir, vi completamente o amparador que estava ao lado do computador e observava-me com um sorriso simpático e um olhar divertido.
Era um homem jovem, de cerca de uns 35 anos, alto e magro, cabelos encaracolados e vestido com uma bata branca (estilo
grego).
Ele sugeriu-me escrever um pouco sobre essas energias densas
que aderem ao computador justamente para alertar as pessoas sobre as cargas pesada s que elas permitem chegar em seus lares pela tela do equipamento, e que podem afetá-las de formas variadas.
Penso o seguinte: principalmente em listas de discussão sobre temas espirituais o nível dos papos poderiam ser bem melhor.
Isso não significa que as pessoas tenham que concordar com tudo o que os outros escrevem, ou que não possam expressar suas opiniões.
Apenas um cuidado óbvio para quem já estuda a influência dos pensamentos e emoções nas energias manifestadas e que objetiva compartilhar de climas saudáveis dentro da temática à qual participa.
Numa lista dessas, que, mais do que de discussão, poderia ser de compartilhamento de idéias criativas que gerassem climas espirituais sadios, os pensamentos e emoções se cruzam interdimensionalmente e portam as suas respectivas atmosferas psíquicas.
Muitas vezes, espíritos assediadores pegam carona nessas vibrações e patrocinam obsessões ocultas entre os participantes beligerantes
da lista e aqueles que se afinizarem com tais climas pesados (coisa que, nesse exemplo específico, obviamente é um absurdo em se
tratando de uma lista supostamente voltada para o compartilhamento de estudos espirituais)
Sei que ao escrever isso poderei ser até mal interpretado. Porém, fica óbvio para qualquer um com um mínimo de inteligência e bom senso
que, quanto maior o nível de conhecimentos, maior será a responsabilidade de alguém. Principalmente alguém que estuda temas espirituais e que fala de amor, luz, espiritualidade e discernimento.
Fora os casos de inveja mesmo e de pura leviandade não são o objetivo de alguma lista espiritualista em essência.
No entanto , uma lista é composta por seres humanos com qualidades e defeitos (me incluo nisso também) e isso é naturalmente exteriorizado naquilo que alguém escreve.
O melhor e o pior podem aparecer, dependendo do momento e das circunstâncias.
O objetivo dessas linhas é apenas o de alertar sobre as energias densas que grudam nos computadores e as conseqüências oriundas disso. Cada leitor é que sabe a quantas anda o teor daquilo que pensa, sente, faz e escreve.
Num planeta onde a maior parte da população não tem acesso à Internet (infelizmente, muitos não tem recursos nem para alimentar-se satisfatoriamente) parece claro que quem participa de
alguma lista de discussão está tendo uma chance muito boa de compartilhar idéias dentro da temática que gosta e enriquecer seus conhecimentos e amizades.
Será que as pessoas têm a noção correta das amplas possibilidades de formar novas amizades e ampliar os conhecimentos que o acesso à Internet propicia?
Será que elas já perceberam que uma lista de discussão não é um ringue virtual para melodramaticidade?
Será que elas estão agradecidas pelas possibilidades da abertura
consciencial?
Será que elas estão sorrindo mais e com o coração mais rico por poderem teclar sobre aquele assunto de que tanto gostam?
Talvez eu seja até mal compreendido ao escrever tudo isso. Porém, cada um sabe o tipo de coisa que projeta em seus caminhos de vida.
PS: Fico pensando nas pessoas que atuam como moderadoras de alguma lista, e naquelas que coordenam sites na Internet.
O que elas recebem de cargas psíquicas nos e-mails não é brincadeira!
É, talvez seja carma gerenciar uma lista ou manter um site no ar e agüentar os dramas psíquicos dos outros. De toda forma, a Internet só reflete o nível das pessoas.
Se cada um é o que é, também é verdade que "a cada um segundo suas obras"! Quem planta morangos colherá morangos. E quem planta pimenta nunca colherá morangos.
Tomara que as pessoas possam perceber que vale muito mais a pena compartilhar os morangos do que colher pimentas.
Paz e Luz
Wagner Borges
Texto escrito pelo Wagner Borges.
Boa leitura e faça seu próprio juízo.
Orientação Espiritual Para Os Que Usam Computador Em Casa
O computador é apenas uma máquina, mas as idéias que são veiculadas através dele são vivas e portam vibrações compatíveis com o nível das mesmas.
Pensamentos e emoções expressam-se energeticamente e podem impregnar as teclas e a tela do aparelho.
Principalmente para aqueles que participam de listas de discussão na Internet, onde é muito comum, independentemente do tema em questão, ocorrerem discussões acaloradas por causa de pontos de vista diferentes, é prudente ocasionalmente fazer uma limpeza energética no equipamento que usa.
Tal procedimento evita o acúmulo de formas-pensamento densas aderidas à estrutura do mesmo.
O motivo pelo qual estou escrevendo isso é que normalmente faço uma limpeza energética no equipamento que uso, mas ultimamente, devido à correria de diversas atividades, não tenho feito.
Ainda agora, enquanto pesquisava alguns livros em frente ao computador ligado, fechei os olhos por alguns instantes e fiz uma pequena massagem com os dedos indicadores nas laterais do nariz.
Espontaneamente, o meu chacra frontal ativou-se e houve um flash de luz branca na testa seguido de um forte formigamento no local (uma das sensações características de ativação do chacra frontal).
Pela tela mental interna da testa vi uma mão luminosa aplicar energias nas teclas do meu computador e em seguida retirar um tufo de energias escuras emaranhadas que estavam aderidas ali (parecia um emaranhado de linhas de costura escuras e úmidas).
Imediatamente lembrei-me de alguns e-mails que recebi ontem contendo relatos de problemas no âmbito dos relacionamentos e também de algumas brigas que li numa das listas de discussão de que participo na Internet.
A seguir, vi completamente o amparador que estava ao lado do computador e observava-me com um sorriso simpático e um olhar divertido.
Era um homem jovem, de cerca de uns 35 anos, alto e magro, cabelos encaracolados e vestido com uma bata branca (estilo
grego).
Ele sugeriu-me escrever um pouco sobre essas energias densas
que aderem ao computador justamente para alertar as pessoas sobre as cargas pesada s que elas permitem chegar em seus lares pela tela do equipamento, e que podem afetá-las de formas variadas.
Penso o seguinte: principalmente em listas de discussão sobre temas espirituais o nível dos papos poderiam ser bem melhor.
Isso não significa que as pessoas tenham que concordar com tudo o que os outros escrevem, ou que não possam expressar suas opiniões.
Apenas um cuidado óbvio para quem já estuda a influência dos pensamentos e emoções nas energias manifestadas e que objetiva compartilhar de climas saudáveis dentro da temática à qual participa.
Numa lista dessas, que, mais do que de discussão, poderia ser de compartilhamento de idéias criativas que gerassem climas espirituais sadios, os pensamentos e emoções se cruzam interdimensionalmente e portam as suas respectivas atmosferas psíquicas.
Muitas vezes, espíritos assediadores pegam carona nessas vibrações e patrocinam obsessões ocultas entre os participantes beligerantes
da lista e aqueles que se afinizarem com tais climas pesados (coisa que, nesse exemplo específico, obviamente é um absurdo em se
tratando de uma lista supostamente voltada para o compartilhamento de estudos espirituais)
Sei que ao escrever isso poderei ser até mal interpretado. Porém, fica óbvio para qualquer um com um mínimo de inteligência e bom senso
que, quanto maior o nível de conhecimentos, maior será a responsabilidade de alguém. Principalmente alguém que estuda temas espirituais e que fala de amor, luz, espiritualidade e discernimento.
Fora os casos de inveja mesmo e de pura leviandade não são o objetivo de alguma lista espiritualista em essência.
No entanto , uma lista é composta por seres humanos com qualidades e defeitos (me incluo nisso também) e isso é naturalmente exteriorizado naquilo que alguém escreve.
O melhor e o pior podem aparecer, dependendo do momento e das circunstâncias.
O objetivo dessas linhas é apenas o de alertar sobre as energias densas que grudam nos computadores e as conseqüências oriundas disso. Cada leitor é que sabe a quantas anda o teor daquilo que pensa, sente, faz e escreve.
Num planeta onde a maior parte da população não tem acesso à Internet (infelizmente, muitos não tem recursos nem para alimentar-se satisfatoriamente) parece claro que quem participa de
alguma lista de discussão está tendo uma chance muito boa de compartilhar idéias dentro da temática que gosta e enriquecer seus conhecimentos e amizades.
Será que as pessoas têm a noção correta das amplas possibilidades de formar novas amizades e ampliar os conhecimentos que o acesso à Internet propicia?
Será que elas já perceberam que uma lista de discussão não é um ringue virtual para melodramaticidade?
Será que elas estão agradecidas pelas possibilidades da abertura
consciencial?
Será que elas estão sorrindo mais e com o coração mais rico por poderem teclar sobre aquele assunto de que tanto gostam?
Talvez eu seja até mal compreendido ao escrever tudo isso. Porém, cada um sabe o tipo de coisa que projeta em seus caminhos de vida.
PS: Fico pensando nas pessoas que atuam como moderadoras de alguma lista, e naquelas que coordenam sites na Internet.
O que elas recebem de cargas psíquicas nos e-mails não é brincadeira!
É, talvez seja carma gerenciar uma lista ou manter um site no ar e agüentar os dramas psíquicos dos outros. De toda forma, a Internet só reflete o nível das pessoas.
Se cada um é o que é, também é verdade que "a cada um segundo suas obras"! Quem planta morangos colherá morangos. E quem planta pimenta nunca colherá morangos.
Tomara que as pessoas possam perceber que vale muito mais a pena compartilhar os morangos do que colher pimentas.
Paz e Luz
Wagner Borges
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Oração Kahuna do Perdão
Oração ensinada pelos Kahunas, antigos polinésios.
Oração Kahuna do Perdão
O perdão é a atitude mais eficiente para a cura de nossos problemas físicos, emocionais e espirituais. Em especial, o auto perdão.
Esta oração pode ser feita por aqueles que desejam perdoar aos outros e a si próprios. Possui uma energia poderosa de liberação e paz.
Fale-a de preferência em voz alta e repita-a quantas vezes for necessário.
Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar. A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que de alguma forma me ofenderam, injuriaram, prejudicaram ou causaram dificuldades desnecessárias. Perdôo, sinceramente, quem me rejeitou, odiou, abandonou, traiu, ridicularizou, humilhou, amedrontou, iludiu.
Perdôo, especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada. Reconheço que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois, várias vezes, confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau caráter. Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer, e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos. Iniciei agora, uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente: quero compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo progresso de todos nós.
Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas. Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima definitivamente. Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram e que me ajudaram a evoluir, do nível humano comum ao espiritualizado em que estou agora.
Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que sejam castigadas pela lei da causa e efeito, nesta vida ou em outras futuras. Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.
(Fazer uma pausa, respirar profundamente algumas vezes, para acúmulo de energia).
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente e/ou inconscientemente, ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei. Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor das minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior. Ao relaxar, minhas sensações revelam que este contato foi estabelecido.
Agora dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando, e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.
Agradeço de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o meu bem e do próximo, atuando como agente catalisador do entusiasmo, prosperidade e auto-realização.
Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador, eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.
Assim seja, assim é e assim será.
Oração Kahuna do Perdão
O perdão é a atitude mais eficiente para a cura de nossos problemas físicos, emocionais e espirituais. Em especial, o auto perdão.
Esta oração pode ser feita por aqueles que desejam perdoar aos outros e a si próprios. Possui uma energia poderosa de liberação e paz.
Fale-a de preferência em voz alta e repita-a quantas vezes for necessário.
Buscando eliminar todos os bloqueios que atrapalham minha evolução, dedicarei alguns minutos para perdoar. A partir deste momento, eu perdôo todas as pessoas que de alguma forma me ofenderam, injuriaram, prejudicaram ou causaram dificuldades desnecessárias. Perdôo, sinceramente, quem me rejeitou, odiou, abandonou, traiu, ridicularizou, humilhou, amedrontou, iludiu.
Perdôo, especialmente, quem me provocou até que eu perdesse a paciência e reagisse violentamente, para depois me fazer sentir vergonha, remorso e culpa inadequada. Reconheço que também fui responsável pelas agressões que recebi, pois, várias vezes, confiei em indivíduos negativos, permiti que me fizessem de bobo e descarregassem sobre mim seu mau caráter. Por longos anos suportei maus tratos, humilhações, perdendo tempo e energia, na tentativa inútil de conseguir um bom relacionamento com essas criaturas.
Já estou livre da necessidade compulsiva de sofrer, e livre da obrigação de conviver com indivíduos e ambientes tóxicos. Iniciei agora, uma nova etapa de minha vida, em companhia de gente amiga, sadia e competente: quero compartilhar sentimentos nobres, enquanto trabalhamos pelo progresso de todos nós.
Jamais voltarei a me queixar, falando sobre mágoas e pessoas negativas. Se por acaso pensar nelas, lembrarei que já estão perdoadas e descartadas de minha vida íntima definitivamente. Agradeço pelas dificuldades que essas pessoas me causaram e que me ajudaram a evoluir, do nível humano comum ao espiritualizado em que estou agora.
Quando me lembrar das pessoas que me fizeram sofrer, procurarei valorizar suas boas qualidades e pedirei ao Criador que as perdoe também, evitando que sejam castigadas pela lei da causa e efeito, nesta vida ou em outras futuras. Dou razão a todas as pessoas que rejeitaram o meu amor e minhas boas intenções, pois reconheço que é um direito que assiste a cada um me repelir, não me corresponder e me afastar de suas vidas.
(Fazer uma pausa, respirar profundamente algumas vezes, para acúmulo de energia).
Agora, sinceramente, peço perdão a todas as pessoas a quem, de alguma forma, consciente e/ou inconscientemente, ofendi, injuriei, prejudiquei ou desagradei. Analisando e fazendo julgamento de tudo que realizei ao longo de toda a minha vida, vejo que o valor das minhas boas ações é suficiente para pagar todas as minhas dívidas e resgatar todas as minhas culpas, deixando um saldo positivo a meu favor.
Sinto-me em paz com minha consciência e de cabeça erguida respiro profundamente, prendo o ar e me concentro para enviar uma corrente de energia destinada ao Eu Superior. Ao relaxar, minhas sensações revelam que este contato foi estabelecido.
Agora dirijo uma mensagem de fé ao meu Eu Superior, pedindo orientação, em ritmo acelerado, de um projeto muito importante que estou mentalizando, e para o qual já estou trabalhando com dedicação e amor.
Agradeço de todo o coração, a todas as pessoas que me ajudaram e comprometo-me a retribuir trabalhando para o meu bem e do próximo, atuando como agente catalisador do entusiasmo, prosperidade e auto-realização.
Tudo farei em harmonia com as leis da natureza e com a permissão do nosso Criador, eterno, infinito, indescritível que eu, intuitivamente, sinto como o único poder real, atuante dentro e fora de mim.
Assim seja, assim é e assim será.
sábado, 12 de novembro de 2011
Entrego, aceito, confio e agradeço
Entrego, aceito, confio e agradeço
por Morais Antonio, sexta, 11 de Novembro de 2011 às 16:00
Numa entrevista, perguntaram para o Professor Hermógenes (escritor, professor e divulgador brasileiro de Hatha Yoga), hoje com quase 90 anos, qual o segredo para juventude.
Ele, então, respondeu que a fórmula “mágica” era: Entregar, Confiar, Aceitar e Agradecer!
Tão simples e tão difícil de executar!
Pensem nestas palavras e vejam o quão difícil é exercitá-las em nosso dia-a-dia… Vivemos tão cheios de expectativas em relação a nós mesmos e aos outros, buscando resultados a qualquer custo, querendo controlar tudo a nossa volta e, quando nos percebemos, estamos perdidos… Procuramos “remédios” fora de nós mesmos, o que muitas vezes nos causam mais sofrimentos.
Segundo o professor, é nas horas de profundo sofrimento que você alcança a metanóia ( é uma palavra grega que significa “mudar a direção da mente”).
Segue abaixo o texto do Professor Hermógenes para reflexão:
“Envolvidos por uma situação de estresse violento, de desafio alarmante, assaltados pela dor em forma de doença, pelo desemprego, desconforto, quando imersos numa crise que ultrapassa nossas esperanças de solução, é imperioso mobilizar todos nossos talentos, poderes, possibilidades, nossas reservas, para tentar uma saída, uma superação. Depois disso, se ainda nos vemos submetidos, manietados, derrotados, extenuados, vencidos, condenados… que resta fazer?
Para fazer face á situações assim, que me convencem de minha impotência, tenho aplicado, com vitória, uma estratégia que minha longa existência me fez aprender: entrego o problema ou entrego a mim mesmo, confiando na providência divina e, portanto, predisposto a aceitar o que vier como resposta, e, numa prova de amor e fé, agradeço a Deus, antecipadamente, pela resposta que Ele achar melhor, seja qual for. Entrego, confio, aceito e agradeço!
A entrega não chega a ser verdadeira se desejamos uma determinada resposta. Se nos entregarmos totalmente, de imediato a paz nos acaricia. Aí, naturalmente deixamos a batalha com Deus, que tudo pode, para que ele batalhe por nós. O alívio é imediato. Estar entregue a Deus é a mais perfeita condição de ahimsa, de brandura, de sábia imobilidade e, por isso mesmo, a mais eficaz.
Suponho que Deus, que sempre nos quer vivos, sadios, felizes, vitoriosos, se sente homenageado quando Lhe damos a chance de nos socorrer. Ele, que sempre deseja nossa fiel e incondicional confiança, aproveita a entrega e põe a nosso favor Sua onisciência, onipresença, onipotência, e é só o que nos salva. Enquanto, apavorados, estressados, nos debatemos em gestos inócuos, desesperados, imprecisos, violentos e agoniados, ele não encontra condições de assumir nossa batalha; não tem como atuar.
Ter fé em que Deus nos dará isso ou nos livrará daquilo é o que mais se vê. E achamos que agir assim é ter fé. Não é. A verdadeira fé consiste em calar para que Ele fale, em nos render ao que Ele quiser fazer de nós e por nós. Entenda este “seja feita a Vossa vontade” como wuwey, brandura, ahimsa, não-violência, saranagathi.
Se você quiser dar uma chance a Deus para que Ele ganhe a batalha, para que o salve, cure, liberte, ilumine, pacifique, o que tem a fazer é precisamente oferecer-Lhe sua quietude, sua brandura, sua não-violência. Se continuar afobado, como pode Deus atuar?”
por Morais Antonio, sexta, 11 de Novembro de 2011 às 16:00
Numa entrevista, perguntaram para o Professor Hermógenes (escritor, professor e divulgador brasileiro de Hatha Yoga), hoje com quase 90 anos, qual o segredo para juventude.
Ele, então, respondeu que a fórmula “mágica” era: Entregar, Confiar, Aceitar e Agradecer!
Tão simples e tão difícil de executar!
Pensem nestas palavras e vejam o quão difícil é exercitá-las em nosso dia-a-dia… Vivemos tão cheios de expectativas em relação a nós mesmos e aos outros, buscando resultados a qualquer custo, querendo controlar tudo a nossa volta e, quando nos percebemos, estamos perdidos… Procuramos “remédios” fora de nós mesmos, o que muitas vezes nos causam mais sofrimentos.
Segundo o professor, é nas horas de profundo sofrimento que você alcança a metanóia ( é uma palavra grega que significa “mudar a direção da mente”).
Segue abaixo o texto do Professor Hermógenes para reflexão:
“Envolvidos por uma situação de estresse violento, de desafio alarmante, assaltados pela dor em forma de doença, pelo desemprego, desconforto, quando imersos numa crise que ultrapassa nossas esperanças de solução, é imperioso mobilizar todos nossos talentos, poderes, possibilidades, nossas reservas, para tentar uma saída, uma superação. Depois disso, se ainda nos vemos submetidos, manietados, derrotados, extenuados, vencidos, condenados… que resta fazer?
Para fazer face á situações assim, que me convencem de minha impotência, tenho aplicado, com vitória, uma estratégia que minha longa existência me fez aprender: entrego o problema ou entrego a mim mesmo, confiando na providência divina e, portanto, predisposto a aceitar o que vier como resposta, e, numa prova de amor e fé, agradeço a Deus, antecipadamente, pela resposta que Ele achar melhor, seja qual for. Entrego, confio, aceito e agradeço!
A entrega não chega a ser verdadeira se desejamos uma determinada resposta. Se nos entregarmos totalmente, de imediato a paz nos acaricia. Aí, naturalmente deixamos a batalha com Deus, que tudo pode, para que ele batalhe por nós. O alívio é imediato. Estar entregue a Deus é a mais perfeita condição de ahimsa, de brandura, de sábia imobilidade e, por isso mesmo, a mais eficaz.
Suponho que Deus, que sempre nos quer vivos, sadios, felizes, vitoriosos, se sente homenageado quando Lhe damos a chance de nos socorrer. Ele, que sempre deseja nossa fiel e incondicional confiança, aproveita a entrega e põe a nosso favor Sua onisciência, onipresença, onipotência, e é só o que nos salva. Enquanto, apavorados, estressados, nos debatemos em gestos inócuos, desesperados, imprecisos, violentos e agoniados, ele não encontra condições de assumir nossa batalha; não tem como atuar.
Ter fé em que Deus nos dará isso ou nos livrará daquilo é o que mais se vê. E achamos que agir assim é ter fé. Não é. A verdadeira fé consiste em calar para que Ele fale, em nos render ao que Ele quiser fazer de nós e por nós. Entenda este “seja feita a Vossa vontade” como wuwey, brandura, ahimsa, não-violência, saranagathi.
Se você quiser dar uma chance a Deus para que Ele ganhe a batalha, para que o salve, cure, liberte, ilumine, pacifique, o que tem a fazer é precisamente oferecer-Lhe sua quietude, sua brandura, sua não-violência. Se continuar afobado, como pode Deus atuar?”
terça-feira, 8 de novembro de 2011
A importância da família na evolução espiritual
Excelente abordagem sob a visão da Psicoterapia Reencarnacionista.
Boa leitura!!
A importância da família na evolução espiritual - por Bruno J. Gimenes
Karma e família
Karma é uma expressão que vem do sânscrito e significa ação. Nesse contexto, é uma ação que deve ser tomada para remover ou modificar erros do passado. Na prática, tudo que fazemos gera consequência ou karma. O que importa é se o karma será bom ou ruim. Evitar o karma é impossível, mas é possível agir para que ele seja positivo.
A família é um dos maiores karmas que temos, já que nela foram reunidas em um único grupo espiritual, almas afins, principalmente no que tange as necessidades de evolução espiritual. Cada família, ou melhor, cada grupo espiritual que se reúne em uma experiência aqui na Terra, tem um propósito comum entre seus integrantes, no entanto genericamente, para todos os casos, as famílias se formam para aflorar suas afinidades e qualidades, bem como para transmutar seus karmas, e é aí que os conflitos começam, principalmente porque não estamos acostumados a enxergar a família como o celeiro da reforma íntima na Terra.
Há uma percepção por parte do ser humano espiritualizado que diz que a Terra é uma escola, porque aqui nos são oferecidas todas as condições necessárias para que possamos evoluir. Experiências e situações transformadoras que tem o papel de educar e domar nossos instintos inferiores e estimular a angelitude de nossas almas, através do desenvolvimento do amor. Para compreendermos bem a importância da família no cenário da missão evolutiva que cada alma encarnada tem nesse planeta, entenda que se a Terra é uma escola então a família é a sala de aula.
“ A família é a união de espíritos reunidos por laços kármicos e de afinidade”.
A família é o cenário perfeito no qual somos inseridos, porque proporciona inúmeras possibilidades de resgates (transmutação do karma ruim) de uma só vez. Na família se reencontram desafetos de outras vidas, vilões e suas vítimas, assassinos e assassinados, assaltantes e assaltados e tantas outros relações mal resolvidas do passado que são rearranjadas na estrutura da família.
Quanto mais próximos estamos de uma ou mais pessoas, quanto mais perto é esse convívio, podemos notar duas situações mais específicas:
1-Grande afinidade; quando a relação é harmônica, feliz, suave, tranqüila e principalmente sem cobranças de comportamento entre as pessoas.
2-Grande karma ou necessidade de resgate; quando a relação é conflitante, conturbada, as emoções positivas oscilam muito com as negativas, o clima é intenso, há grande cobrança de comportamento entre os integrantes do grupo.
Grau de parentesco
Porque nascemos filho, irmão, pai, neto, esposo, esposa, sobrinho, cunhado, primo, sogro, sogra, genro, nora, tio ou tia daquela pessoa específica?
O que determina o grau de parentesco na vida atual?
O que faz com que certa pessoa tenha esse ou aquele grau de parentesco em relação a você?
Pense, reflita um pouco...
**********************************************
São as necessidades de resgates que determinam o grau de parentesco. Como citado anteriormente, a família é a união de espíritos reunidos com o propósito de aflorar as afinidades, bem como eliminar desarmonia e curar os desafetos nas relações. Vale a pena evidenciar que a sabedoria divina é tão bondosa, que não só reúne espíritos conflitantes em um grupo espiritual chamado aqui na Terra de família, há também a aproximação de espíritos afinizados por sentimentos positivos.
Acreditamos, que se só houvesse almas conflitantes em uma família, a reforma íntima e a harmonização entre os espíritos conflitantes seria muito dificultada. Assim sendo, Deus, em sua infinita demonstração de amor, proporciona que tenhamos estreito contato com as almas de maior sintonia também, favorecendo ao afloramento do sentimento de amor, respeito, entre tantos outros.
Olhe para sua família, faça uma análise criteriosa... Perceba que você não demorará muito para perceber que alguns integrantes são pessoas que recebem seu maior afeto, já outras seu desafeto ou no mínimo a sua indiferença.
Não caia nessa armadilha, já que nessas pessoas identificamos nossas maiores necessidades de resgate ou transmutação do karma. Contudo, o que determina o grau de parentesco, de forma que você possa identificar na prática, é o que esse grau de parentesco pode proporcionar como ferramenta pedagógica para a evolução da alma humana.
É comum haver como proposta de evolução na relação de uma mãe para um filho, a necessidade de amar incondicionalmente, a necessidade do desenvolvimento da paciência, da dedicação de tempo, auto renúncia, entre tantos sentimentos envolvidos que só quem é mãe para saber.
A relação de sogra e genro, por exemplo, tem como característica típica o afloramento do ciúmes, da posse, do apego, por isso é tão comum haver conflitos entre sogra e genro.
Em todos os casos, inúmeras situações mostram no mundo todo, que famílias podem se harmonizar, com grande naturalidade, desde que, em primeiro lugar estejam dispostas a aprender a amar, e principalmente a dizimar as cobranças baseadas nos sentimentos negativos. Essas cobranças de comportamento são as grandes causadoras de conflitos entre as famílias e as principais responsáveis pelo aprisionamento que as almas tem umas com as outras, mostradas por sucessivas encarnações que não conseguem produzir a transmutação do karma das relações, o que criam na maioria das vezes é o aumento desses conflitos, gerando um emaranhado de karmas nas relações ao longo das encarnações.
Quando o grau de parentesco fica mais distante, em que não há necessidade de convívio diário ou constante, manifesta menor atração kármica entre as almas, ou seja, menor necessidade de resgate.
Por que não lembramos dos nossos desafetos de outras vidas?
Graças à lei do esquecimento. A ação do plano espiritual faz com que tenhamos condições de retornar para uma nova chance, uma nova reencarnação, para reparar erros e aumentar acertos, contudo precisamos ter um sentimento de neutralidade que ainda não estamos prontos para ter. Dessa forma, nos é apagado do consciente, as memórias das experiências de vidas passadas, para que possamos aceitar a vida vigente na Terra, ao lado dos desafetos do passado sem que haja recusa. Na condição consciencial atual da humanidade, ainda não estamos prontos para reencarnar com total consciência dos acontecimentos do passado, sem deixar que essa memória nos atrapalhe o livre arbítrio.
As mudanças em nossas vidas que indicam transformação no karma familiar
Muitas vezes durante uma vida, nota-se certas mudanças que hora aproximam, hora distanciam as relações. Essas situações podem lhe mostrar o afloramento das necessidades de harmonização das relações, bem como podem lhe dar indícios de que essa harmonização já está ocorrendo.
São notadas através das mais diversas mudanças, por exemplo:
Alguma situação acontece e lhe força a ir morar com o seu genro, ou com a sua sogra, o que fará com que as relações sejam mais próximas. Isso provavelmente indica a necessidade de curar conflitos de relação para a transmutação do karma ruim.
Outros exemplos:
Você tem mais de trinta anos, é solteiro ou solteira, por isso mora com os pais, o que faz que viva uma vida de acordo com as vontades deles. Não que isso seja bom ou ruim, no entanto, na maioria dos casos, as forças que mantém as pessoas magneticamente próximas, na maioria dos casos, indica necessidade de resgate kármico. Mas se uma novidade aconteceu, você recebeu uma proposta de trabalhar em outra cidade, longe da sua e decidiu ir morar sozinha(o), tudo indica as relações estão se harmonizando.
É importante salientar, que sempre que essas mudanças acontecem de forma forçada, sem harmonia, com grande carga de tensão emocional, indica em casos gerais, aumento do karma, por isso não se iluda, quando as mudanças acontecem baseadas na necessidade de fugir de uma relação, o karma ruim está aumentando.
Alguns tipos de famílias
Antes de começar a comentar sobre esse assunto, procure perceber que tipo de família é a sua, quantos irmãos você tem, quantos tios, tias, primos, etc.
Tudo que ocorre na nossa família pode significar muita coisa. Seus pais são separados?
Você é filha do primeiro casamento?
Você não conhece seu pai?
É filho adotivo?
Não tem filhos?
Não conheceu seus avós?
Não mora com seus pais?
Por que sua família é das do tipo italiana, em que todos falam junto, muitos parentes, muita exaltação e sentimentos a flor da pele?
Por que você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a falta paciência, o stress, a tensão emocioanal?
Por que sua família é do tipo alemã, com pessoas mais introvertidas, com tendência a serem mais reprimidas?
Por que você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a baixa estima, a dificuldade de falar e se expressar, a rigidez emocional?
Por que você é um filho único?
Por que você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar o egoísmo, o autoritarismo, a carência?
Por que você é o irmão mais velho entre nove?
Por que você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a carência, o abandono, a autorenúncia?
Por que nasceu em uma família rica?
Por que nasceu em uma família pobre?
Pense um pouco sobre isso, reflita
**********************************************
Não se entristeça, não se vitimize, nada, absolutamente nada está errado. A vida não nos dá muitas vezes o que achamos melhor ou o que desejamos, mas sempre nos oferece o que necessitamos para evoluir. Reclamar, lamentar, se vitimizar por conta da sua estrutura familiar é um grande erro que mostra que você ainda não sabe absolutamente nada sobre a importância da família na evolução espiritual.
Não estamos aqui cobrando que seu comportamento seja ou paciente, ou sério, ou sorridente, ou mais severo ou qualquer que seja... Estamos apenas recomendando que desperte para o entendimento da importância da família na sua evolução espiritual, pois se você falhar nessa compreensão, as consequências negativas poderão adentrar aos futuros séculos da nossa existência.
por Bruno J. Gimenes
Boa leitura!!
A importância da família na evolução espiritual - por Bruno J. Gimenes
Karma e família
Karma é uma expressão que vem do sânscrito e significa ação. Nesse contexto, é uma ação que deve ser tomada para remover ou modificar erros do passado. Na prática, tudo que fazemos gera consequência ou karma. O que importa é se o karma será bom ou ruim. Evitar o karma é impossível, mas é possível agir para que ele seja positivo.
A família é um dos maiores karmas que temos, já que nela foram reunidas em um único grupo espiritual, almas afins, principalmente no que tange as necessidades de evolução espiritual. Cada família, ou melhor, cada grupo espiritual que se reúne em uma experiência aqui na Terra, tem um propósito comum entre seus integrantes, no entanto genericamente, para todos os casos, as famílias se formam para aflorar suas afinidades e qualidades, bem como para transmutar seus karmas, e é aí que os conflitos começam, principalmente porque não estamos acostumados a enxergar a família como o celeiro da reforma íntima na Terra.
Há uma percepção por parte do ser humano espiritualizado que diz que a Terra é uma escola, porque aqui nos são oferecidas todas as condições necessárias para que possamos evoluir. Experiências e situações transformadoras que tem o papel de educar e domar nossos instintos inferiores e estimular a angelitude de nossas almas, através do desenvolvimento do amor. Para compreendermos bem a importância da família no cenário da missão evolutiva que cada alma encarnada tem nesse planeta, entenda que se a Terra é uma escola então a família é a sala de aula.
“ A família é a união de espíritos reunidos por laços kármicos e de afinidade”.
A família é o cenário perfeito no qual somos inseridos, porque proporciona inúmeras possibilidades de resgates (transmutação do karma ruim) de uma só vez. Na família se reencontram desafetos de outras vidas, vilões e suas vítimas, assassinos e assassinados, assaltantes e assaltados e tantas outros relações mal resolvidas do passado que são rearranjadas na estrutura da família.
Quanto mais próximos estamos de uma ou mais pessoas, quanto mais perto é esse convívio, podemos notar duas situações mais específicas:
1-Grande afinidade; quando a relação é harmônica, feliz, suave, tranqüila e principalmente sem cobranças de comportamento entre as pessoas.
2-Grande karma ou necessidade de resgate; quando a relação é conflitante, conturbada, as emoções positivas oscilam muito com as negativas, o clima é intenso, há grande cobrança de comportamento entre os integrantes do grupo.
Grau de parentesco
Porque nascemos filho, irmão, pai, neto, esposo, esposa, sobrinho, cunhado, primo, sogro, sogra, genro, nora, tio ou tia daquela pessoa específica?
O que determina o grau de parentesco na vida atual?
O que faz com que certa pessoa tenha esse ou aquele grau de parentesco em relação a você?
Pense, reflita um pouco...
**********************************************
São as necessidades de resgates que determinam o grau de parentesco. Como citado anteriormente, a família é a união de espíritos reunidos com o propósito de aflorar as afinidades, bem como eliminar desarmonia e curar os desafetos nas relações. Vale a pena evidenciar que a sabedoria divina é tão bondosa, que não só reúne espíritos conflitantes em um grupo espiritual chamado aqui na Terra de família, há também a aproximação de espíritos afinizados por sentimentos positivos.
Acreditamos, que se só houvesse almas conflitantes em uma família, a reforma íntima e a harmonização entre os espíritos conflitantes seria muito dificultada. Assim sendo, Deus, em sua infinita demonstração de amor, proporciona que tenhamos estreito contato com as almas de maior sintonia também, favorecendo ao afloramento do sentimento de amor, respeito, entre tantos outros.
Olhe para sua família, faça uma análise criteriosa... Perceba que você não demorará muito para perceber que alguns integrantes são pessoas que recebem seu maior afeto, já outras seu desafeto ou no mínimo a sua indiferença.
Não caia nessa armadilha, já que nessas pessoas identificamos nossas maiores necessidades de resgate ou transmutação do karma. Contudo, o que determina o grau de parentesco, de forma que você possa identificar na prática, é o que esse grau de parentesco pode proporcionar como ferramenta pedagógica para a evolução da alma humana.
É comum haver como proposta de evolução na relação de uma mãe para um filho, a necessidade de amar incondicionalmente, a necessidade do desenvolvimento da paciência, da dedicação de tempo, auto renúncia, entre tantos sentimentos envolvidos que só quem é mãe para saber.
A relação de sogra e genro, por exemplo, tem como característica típica o afloramento do ciúmes, da posse, do apego, por isso é tão comum haver conflitos entre sogra e genro.
Em todos os casos, inúmeras situações mostram no mundo todo, que famílias podem se harmonizar, com grande naturalidade, desde que, em primeiro lugar estejam dispostas a aprender a amar, e principalmente a dizimar as cobranças baseadas nos sentimentos negativos. Essas cobranças de comportamento são as grandes causadoras de conflitos entre as famílias e as principais responsáveis pelo aprisionamento que as almas tem umas com as outras, mostradas por sucessivas encarnações que não conseguem produzir a transmutação do karma das relações, o que criam na maioria das vezes é o aumento desses conflitos, gerando um emaranhado de karmas nas relações ao longo das encarnações.
Quando o grau de parentesco fica mais distante, em que não há necessidade de convívio diário ou constante, manifesta menor atração kármica entre as almas, ou seja, menor necessidade de resgate.
Por que não lembramos dos nossos desafetos de outras vidas?
Graças à lei do esquecimento. A ação do plano espiritual faz com que tenhamos condições de retornar para uma nova chance, uma nova reencarnação, para reparar erros e aumentar acertos, contudo precisamos ter um sentimento de neutralidade que ainda não estamos prontos para ter. Dessa forma, nos é apagado do consciente, as memórias das experiências de vidas passadas, para que possamos aceitar a vida vigente na Terra, ao lado dos desafetos do passado sem que haja recusa. Na condição consciencial atual da humanidade, ainda não estamos prontos para reencarnar com total consciência dos acontecimentos do passado, sem deixar que essa memória nos atrapalhe o livre arbítrio.
As mudanças em nossas vidas que indicam transformação no karma familiar
Muitas vezes durante uma vida, nota-se certas mudanças que hora aproximam, hora distanciam as relações. Essas situações podem lhe mostrar o afloramento das necessidades de harmonização das relações, bem como podem lhe dar indícios de que essa harmonização já está ocorrendo.
São notadas através das mais diversas mudanças, por exemplo:
Alguma situação acontece e lhe força a ir morar com o seu genro, ou com a sua sogra, o que fará com que as relações sejam mais próximas. Isso provavelmente indica a necessidade de curar conflitos de relação para a transmutação do karma ruim.
Outros exemplos:
Você tem mais de trinta anos, é solteiro ou solteira, por isso mora com os pais, o que faz que viva uma vida de acordo com as vontades deles. Não que isso seja bom ou ruim, no entanto, na maioria dos casos, as forças que mantém as pessoas magneticamente próximas, na maioria dos casos, indica necessidade de resgate kármico. Mas se uma novidade aconteceu, você recebeu uma proposta de trabalhar em outra cidade, longe da sua e decidiu ir morar sozinha(o), tudo indica as relações estão se harmonizando.
É importante salientar, que sempre que essas mudanças acontecem de forma forçada, sem harmonia, com grande carga de tensão emocional, indica em casos gerais, aumento do karma, por isso não se iluda, quando as mudanças acontecem baseadas na necessidade de fugir de uma relação, o karma ruim está aumentando.
Alguns tipos de famílias
Antes de começar a comentar sobre esse assunto, procure perceber que tipo de família é a sua, quantos irmãos você tem, quantos tios, tias, primos, etc.
Tudo que ocorre na nossa família pode significar muita coisa. Seus pais são separados?
Você é filha do primeiro casamento?
Você não conhece seu pai?
É filho adotivo?
Não tem filhos?
Não conheceu seus avós?
Não mora com seus pais?
Por que sua família é das do tipo italiana, em que todos falam junto, muitos parentes, muita exaltação e sentimentos a flor da pele?
Por que você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a falta paciência, o stress, a tensão emocioanal?
Por que sua família é do tipo alemã, com pessoas mais introvertidas, com tendência a serem mais reprimidas?
Por que você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a baixa estima, a dificuldade de falar e se expressar, a rigidez emocional?
Por que você é um filho único?
Por que você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar o egoísmo, o autoritarismo, a carência?
Por que você é o irmão mais velho entre nove?
Por que você necessita dessa família como instrumento de sua evolução? Para curar a carência, o abandono, a autorenúncia?
Por que nasceu em uma família rica?
Por que nasceu em uma família pobre?
Pense um pouco sobre isso, reflita
**********************************************
Não se entristeça, não se vitimize, nada, absolutamente nada está errado. A vida não nos dá muitas vezes o que achamos melhor ou o que desejamos, mas sempre nos oferece o que necessitamos para evoluir. Reclamar, lamentar, se vitimizar por conta da sua estrutura familiar é um grande erro que mostra que você ainda não sabe absolutamente nada sobre a importância da família na evolução espiritual.
Não estamos aqui cobrando que seu comportamento seja ou paciente, ou sério, ou sorridente, ou mais severo ou qualquer que seja... Estamos apenas recomendando que desperte para o entendimento da importância da família na sua evolução espiritual, pois se você falhar nessa compreensão, as consequências negativas poderão adentrar aos futuros séculos da nossa existência.
por Bruno J. Gimenes
domingo, 6 de novembro de 2011
VOCÊS ESTÃO PREPARADOS? - Mensagem de Kuthumi
VOCÊS ESTÃO PREPARADOS?
Mensagem de Kuthumi
Através de Petra Margolis
em 4 de novembro de 2011
Vocês estão preparados para entrar na abertura do portal de 11:11:11?
Vocês estão preparados para receber as energias e se conectar com as muitas partes de seu ser e receber o conhecimento que esteve oculto de vocês por tanto tempo?
Enquanto vocês se fazem estas perguntas, nós gostaríamos de lembrá-los que muito depende do quanto vocês elevaram suas frequências.
Vocês têm sido diligentes em elevar suas frequências e ancorá-las dentro do seu corpo físico?
Vocês têm trabalhado na canalização e entendimento das partes superiores de seu ser de um modo que vocês possam traduzir para a mente humana o conhecimento que se tornará, ou já está, disponível interiormente?
Não estamos falando sobre ocorrências intermediárias do momento do "A-ha!".
Estamos falando sobre entendimento integral, vinte quatro horas por dia do que está acontecendo dentro da realidade física e da realidade espiritual.
Quanto vocês sabem sobre os corpos de energia conectados ao corpo físico?
Quantos de vocês podem sentir seus próprios corpos de energia?
Estes são os básicos para o entendimento, pois os corpos de energia conectados ao corpo físico são menos complicados do que os corpos de energia que ainda estão dentro do espírito.
Vocês têm purificado todos os seus chakras?
O que vocês sabem sobre seus chakras e se eles não estão desbloqueados?
Vocês conseguem sentir se eles estão necessitando de limpeza e descobrir o que é preciso para desbloqueá-los?
Quantas vezes vocês disseram "não" e quantas vezes vocês disseram "sim" para responder essas perguntas?
Este é só o começo, mas não vou fazer todas as outras perguntas, pois este já é um bom exemplo do que vocês realmente sabem.
Dependendo do seu caminho, e da sua escolha, vocês podem tanto trabalhar nisto por si mesmos ou pedir ajuda de outros.
E quando vêm as partes superiores de vocês, vocês irão precisar de trabalhadores de energia que têm um entendimento melhor das frequências mais altas.
Se vocês forem trabalhar por si mesmos, caberá a vocês fazerem o trabalho, e é aqui que estamos lhes perguntando se vocês estão sendo sinceros.
Vocês realmente são sinceros sobre o que gostariam de ver como mudanças dentro da realidade física?
Vocês estão preparados para realmente trabalhar em si mesmos, para realmente atingir esse entendimento, mesmo se ele começar somente com o entendimento básico e a capacidade de sentir as energias no nível físico?
Muitos de vocês veem isto como algo que não é necessário, já que as energias automaticamente o farão por vocês.
Mas como vocês sabem que isto é a verdade?
Muitos não conseguem ver por si mesmos. Se vocês não conseguem ver por si mesmos, como vocês sabem se está realmente sendo feito?
Mas vocês estão se sentindo tão melhor, vocês têm mudado, vocês têm se tornado um ser diferente.
Lembrem-se do sistema de controle, pois ele produzia o medo e muitos de vocês têm trabalhado muito para liberar esse medo.
E se o sistema de controle agora está lhes enviando esse chamado: "sentir uma sensação boa"?
Como vocês poderiam saber a diferença já que vocês não conseguem ver a diferença na energia dentro de vocês?
Nós não estamos dizendo que não é um efeito das energias entrantes, nós estamos pedindo para que vocês se tornem mais cônscios e encontrem um entendimento maior do que está acontecendo neste momento e em todos os momentos vindouros.
Informação nova está sendo liberada e cada pessoa a recebe em seu nível de entendimento, mas cabe a vocês encontrar um nível maior de entendimento também.
Vejam isto como a produção de um filme.
Quando vocês vão ao cinema vocês veem o resultado final de muitas pessoas trabalhando juntas sob o comando de um diretor. Agora, vocês podem gostar do filme, ou apenas de partes do filme, ou podem não gostar do filme.
E se vocês fossem o diretor do filme, o que vocês mudariam, como vocês fariam?
Como vocês dirigiriam todas aquelas pessoas para fazer o filme que vocês gostariam de ver?
É mais ou menos assim que sua vida física e a sua vida espiritual se reunirão: vocês são o diretor e as pessoas são as suas partes espirituais, seus corpos de energia e muitos outros aspectos seus. Para trazer este filme para a realidade humana vocês precisam do humano para dirigir todas essas partes do seu ser.
Para fazer isso vocês precisam ter o conhecimento de quem são essas partes, do que elas podem fazer e saber como colocá-las todas juntas numa mesma página para criar seu próprio filme dentro de sua realidade física.
O maior desafio de todos os tempos é criar sua própria realidade dentro da realidade de tudo que está ao seu redor.
Se vocês precisarem de ajuda, peçam-na, há muitos por aí que podem ajudar e orientar vocês dentro do mundo espiritual e do mundo físico.
Não tenham medo de pedir e receber.
É aqui que muitos estão travados também, pois eles dizem que podem encontrar tudo dentro deles. Muitos não conseguem receber a ajuda, já que eles pensam que isso não é o certo para se fazer. Mas vocês estão recebendo o tempo todo, vocês estão recebendo as novas energias, vocês estão aceitando as novas energias, elas são simplesmente uma fonte externa como todo o resto.
Mas quando se trata da ajuda de uma outra pessoa, muitos hesitam.
Para muitos isto é parecido como desistir de seu próprio poder.
É aqui que vocês têm que entender que seu poder independe de receber ajuda dos outros. Seu poder está sempre aí e pode aparecer uma grande quantidade de poder se vocês aceitarem a ajuda dos outros.
O poder é algo que é mal entendido de muitos modos, pois ele significa uma coisa muito diferente do que nós vemos como poder dentro do mundo espiritual.
Poder é a capacidade de ser você mesmo o tempo todo, ser totalmente quem você é. Este é o verdadeiro poder.
Dentro do Espírito nós não entendemos aceitar ajuda como uma perda de poder. Nós entendemos como uma expressão de poder. Se há alguma coisa para aprendermos, nós estamos lá.
Nós perdemos nosso poder por aceitar a experiência?
Todos nós somos parte do Um, não importa qual.
Muitos se sentem mais poderosos quando eles conseguem ajudar outros, e eles sentem uma perda de poder quando eles têm que aceitar ajuda de outros.
Eles se sentem ótimos quando podem ajudar os outros, mas quando eles aceitam ajuda, eles se sentem menos valiosos.
Outro grande equívoco dos humanos.
Vocês aceitam ajuda de muitos mestres espirituais, mas muitos não aceitam ajuda de mestres físicos.
Se vocês realmente são sinceros quanto a fundir o mundo físico com o mundo espiritual, vocês têm que perceber que isso não importa, pois dentro do Espírito todos vocês são Um.
Não entrarei novamente na discussão de se esta ajuda custará ou não dinheiro.
Esta é a sua realidade para ser resolvida e eu penso que nós já deixamos perfeitamente claro que não há diferença.
A diferença está dentro da sua mente e do sistema de crença.
Kuthumi
Através de Petra Margolis
http://www.ascendedmasters.org/
Fonte: http://lightworkers.org/channeling/
Tradução para os Blogs SINTESE e DE CORAÇÃO A CORAÇÃO:
Selene - sintesis@ajato.com.br
http://blogsintese.blogspot.com/
Mensagem de Kuthumi
Através de Petra Margolis
em 4 de novembro de 2011
Vocês estão preparados para entrar na abertura do portal de 11:11:11?
Vocês estão preparados para receber as energias e se conectar com as muitas partes de seu ser e receber o conhecimento que esteve oculto de vocês por tanto tempo?
Enquanto vocês se fazem estas perguntas, nós gostaríamos de lembrá-los que muito depende do quanto vocês elevaram suas frequências.
Vocês têm sido diligentes em elevar suas frequências e ancorá-las dentro do seu corpo físico?
Vocês têm trabalhado na canalização e entendimento das partes superiores de seu ser de um modo que vocês possam traduzir para a mente humana o conhecimento que se tornará, ou já está, disponível interiormente?
Não estamos falando sobre ocorrências intermediárias do momento do "A-ha!".
Estamos falando sobre entendimento integral, vinte quatro horas por dia do que está acontecendo dentro da realidade física e da realidade espiritual.
Quanto vocês sabem sobre os corpos de energia conectados ao corpo físico?
Quantos de vocês podem sentir seus próprios corpos de energia?
Estes são os básicos para o entendimento, pois os corpos de energia conectados ao corpo físico são menos complicados do que os corpos de energia que ainda estão dentro do espírito.
Vocês têm purificado todos os seus chakras?
O que vocês sabem sobre seus chakras e se eles não estão desbloqueados?
Vocês conseguem sentir se eles estão necessitando de limpeza e descobrir o que é preciso para desbloqueá-los?
Quantas vezes vocês disseram "não" e quantas vezes vocês disseram "sim" para responder essas perguntas?
Este é só o começo, mas não vou fazer todas as outras perguntas, pois este já é um bom exemplo do que vocês realmente sabem.
Dependendo do seu caminho, e da sua escolha, vocês podem tanto trabalhar nisto por si mesmos ou pedir ajuda de outros.
E quando vêm as partes superiores de vocês, vocês irão precisar de trabalhadores de energia que têm um entendimento melhor das frequências mais altas.
Se vocês forem trabalhar por si mesmos, caberá a vocês fazerem o trabalho, e é aqui que estamos lhes perguntando se vocês estão sendo sinceros.
Vocês realmente são sinceros sobre o que gostariam de ver como mudanças dentro da realidade física?
Vocês estão preparados para realmente trabalhar em si mesmos, para realmente atingir esse entendimento, mesmo se ele começar somente com o entendimento básico e a capacidade de sentir as energias no nível físico?
Muitos de vocês veem isto como algo que não é necessário, já que as energias automaticamente o farão por vocês.
Mas como vocês sabem que isto é a verdade?
Muitos não conseguem ver por si mesmos. Se vocês não conseguem ver por si mesmos, como vocês sabem se está realmente sendo feito?
Mas vocês estão se sentindo tão melhor, vocês têm mudado, vocês têm se tornado um ser diferente.
Lembrem-se do sistema de controle, pois ele produzia o medo e muitos de vocês têm trabalhado muito para liberar esse medo.
E se o sistema de controle agora está lhes enviando esse chamado: "sentir uma sensação boa"?
Como vocês poderiam saber a diferença já que vocês não conseguem ver a diferença na energia dentro de vocês?
Nós não estamos dizendo que não é um efeito das energias entrantes, nós estamos pedindo para que vocês se tornem mais cônscios e encontrem um entendimento maior do que está acontecendo neste momento e em todos os momentos vindouros.
Informação nova está sendo liberada e cada pessoa a recebe em seu nível de entendimento, mas cabe a vocês encontrar um nível maior de entendimento também.
Vejam isto como a produção de um filme.
Quando vocês vão ao cinema vocês veem o resultado final de muitas pessoas trabalhando juntas sob o comando de um diretor. Agora, vocês podem gostar do filme, ou apenas de partes do filme, ou podem não gostar do filme.
E se vocês fossem o diretor do filme, o que vocês mudariam, como vocês fariam?
Como vocês dirigiriam todas aquelas pessoas para fazer o filme que vocês gostariam de ver?
É mais ou menos assim que sua vida física e a sua vida espiritual se reunirão: vocês são o diretor e as pessoas são as suas partes espirituais, seus corpos de energia e muitos outros aspectos seus. Para trazer este filme para a realidade humana vocês precisam do humano para dirigir todas essas partes do seu ser.
Para fazer isso vocês precisam ter o conhecimento de quem são essas partes, do que elas podem fazer e saber como colocá-las todas juntas numa mesma página para criar seu próprio filme dentro de sua realidade física.
O maior desafio de todos os tempos é criar sua própria realidade dentro da realidade de tudo que está ao seu redor.
Se vocês precisarem de ajuda, peçam-na, há muitos por aí que podem ajudar e orientar vocês dentro do mundo espiritual e do mundo físico.
Não tenham medo de pedir e receber.
É aqui que muitos estão travados também, pois eles dizem que podem encontrar tudo dentro deles. Muitos não conseguem receber a ajuda, já que eles pensam que isso não é o certo para se fazer. Mas vocês estão recebendo o tempo todo, vocês estão recebendo as novas energias, vocês estão aceitando as novas energias, elas são simplesmente uma fonte externa como todo o resto.
Mas quando se trata da ajuda de uma outra pessoa, muitos hesitam.
Para muitos isto é parecido como desistir de seu próprio poder.
É aqui que vocês têm que entender que seu poder independe de receber ajuda dos outros. Seu poder está sempre aí e pode aparecer uma grande quantidade de poder se vocês aceitarem a ajuda dos outros.
O poder é algo que é mal entendido de muitos modos, pois ele significa uma coisa muito diferente do que nós vemos como poder dentro do mundo espiritual.
Poder é a capacidade de ser você mesmo o tempo todo, ser totalmente quem você é. Este é o verdadeiro poder.
Dentro do Espírito nós não entendemos aceitar ajuda como uma perda de poder. Nós entendemos como uma expressão de poder. Se há alguma coisa para aprendermos, nós estamos lá.
Nós perdemos nosso poder por aceitar a experiência?
Todos nós somos parte do Um, não importa qual.
Muitos se sentem mais poderosos quando eles conseguem ajudar outros, e eles sentem uma perda de poder quando eles têm que aceitar ajuda de outros.
Eles se sentem ótimos quando podem ajudar os outros, mas quando eles aceitam ajuda, eles se sentem menos valiosos.
Outro grande equívoco dos humanos.
Vocês aceitam ajuda de muitos mestres espirituais, mas muitos não aceitam ajuda de mestres físicos.
Se vocês realmente são sinceros quanto a fundir o mundo físico com o mundo espiritual, vocês têm que perceber que isso não importa, pois dentro do Espírito todos vocês são Um.
Não entrarei novamente na discussão de se esta ajuda custará ou não dinheiro.
Esta é a sua realidade para ser resolvida e eu penso que nós já deixamos perfeitamente claro que não há diferença.
A diferença está dentro da sua mente e do sistema de crença.
Kuthumi
Através de Petra Margolis
http://www.ascendedmasters.org/
Fonte: http://lightworkers.org/channeling/
Tradução para os Blogs SINTESE e DE CORAÇÃO A CORAÇÃO:
Selene - sintesis@ajato.com.br
http://blogsintese.blogspot.com/
domingo, 11 de setembro de 2011
"A Doença Como Caminho"
Já fazia algum tempo que não postava, mas estas informações me chamaram atenção e logo surgiu o desejo de compartilhá-las. Boa leitura e reflexão.
Este texto é uma indicação de leitura do livro "A Doença Como Caminho", de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke, que trata do conteúdo psicológico associado a vários tipos de doenças e incidentes, os quais, por não conseguirmos trabalhar (montar adequadamente em nossa psiquê), passam a fazer parte da nossa "sombra".
Esses traumas psicológicos não sendo percebidos conscientemente, acabam por se manifestar em nosso corpo físico, para que possamos vivenciá-los, para superar e integrar seus conseqüentes desafios e ensinamentos.
A nosografia é uma prática milenar que se constitui na descrição sistemática das doenças, que é exatamente do que trata o livro aqui indicado.
Focar a causa das doenças nos leva à questão de qual a memória/lembrança a ser resgatada pela pessoa (bem como do entendimento do porque da experiência de vida dolorosa pela qual está passando), de modo a tornar-se novamente uma manifestação da perfeição universal.
Aqui estão apenas algumas das doenças listadas e num resumo muito geral, contendo apenas a parte de questões levantadas em alguns capítulos, além de um texto na íntegra sobre "depressão", para servir como exemplo.
Infecção - um conflito que se materializou
Quem mostra predisposição a inflamações está tentando evitar conflitos.No caso de contrairmos uma doença infecciosa, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 - Qual o conflito existente em minha vida que até agora eu não vejo?
2 - Que conflito estarei evitando?
3 - Que conflito tento fingir que não existe?
Para descobrir que conflito se trata, basta prestar atenção ao simbolismo do órgão afetado ou da parte doente do corpo.
Alergia - uma agressividade que se materializou
A pessoa alérgica deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - Por que não suporto tomar consciência da minha agressividade, e a transfiro para a manifestação corporal?
2 - Quais âmbitos da vida me inspiram tanto medo que procuro evitá-los?
3 - Para que temas apontam os meus alérgenos?
4 - Até que ponto uso minha alergia para manipular o meio ambiente?
5 - Como encaro o amor, qual é a minha capacidade de amar?
Respiração - Assimilação da Vida
No caso de doenças que tenham relação com a respiração, a pessoa doente deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - O que me faz sentir falta de ar?
2 - O que me recuso a aceitar?
3 - O que estou evitando dar?
4 - Com o que não desejo entrar em contato?
5 - Acaso terei medo de dar o passo para uma nova liberdade?
Asma
Perguntas que a pessoa asmática deve fazer a si mesma:
1 - Em que âmbitos da vida quero receber sem dar nada em troca?
2 - Consigo confessar conscientemente minhas agressões? Que possibilidades disponho para expressá-las?
3 - Como lido com o conflito entre a vontade de dominar e a sensação de inferioridade?
4 - Quais setores da vida valorizo e quais rejeito? Posso sentir algo do medo que fundamenta meu sistema de valores?
5 - Quais setores da vida procuro evitar por considerá-los sujos, baixos, ignóbeis?
Não se esqueça: Sempre que se sente uma limitação, ela de fato é medo!
O único modo de combater o medo é expandindo-se. A expansão ocorre se a pessoa deixar entrar aquilo que até agora rejeitou, ou seja pesquise, vá conhecer o que rejeita, e racionalizará as razões de seu medo!
Males Estomacais e Digestivos
No caso de males estomacais e digestivos devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 - O que não posso ou não quero engolir?
2 - Algo está me moendo por dentro?
3 - Como lido com meus sentimentos?
4 - O que me deixa tão azedo?
5 - Como expresso a minha agressividade?
6 - Como fujo dos conflitos?
7 - Existe em mim, alguma saudade reprimida de um paraíso infantil, livre de conflitos, em que eu só seja amado e cuidado, sem precisar me esforçar para nada?
Doenças Hepáticas
A pessoa que sofre do fígado deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - Em que âmbitos perdi a capacidade de fazer uma avaliação e uma discriminação corretas?
2 - Onde é que não consigo mais decidir entre aquilo que posso suportar e aquilo que é um "veneno" para mim?
3 - Em que sentido ando cometendo excessos? Até que ponto estou voando alto demais" (ilusões de grandeza) e onde venho ultrapassando os limites?
4 - Acaso me preocupo comigo mesmo e com o âmbito da minha religiosidade”, de minha religação com a fonte primordial? Ou o mundo da multiplicidade está impedindo minha percepção intuitiva? Os temas filosóficos ocupam uma parte muito pequena na minha vida?
5 - Confio nos outros?
Doenças dos Olhos
Quem tiver problemas com os olhos, ou seja, com a visão, deve em primeiro lugar abandonar por um dia seus óculos (e/ou lentes de contato) e viver conscientemente a situação honesta de vida criada pelo fato.
Depois desse dia, deve fazer um relatório honesto, descrevendo o modo como viu o mundo e as experiências que teve, o que pôde e o que não pôde fazer, no que foi impedido pela falta de visão, como lidou com o ambiente exterior etc. Um relatório como esse deve fornecer-lhe material suficiente para poder conhecer melhor sua personalidade, seu mundo e seu modo de ser.
Essencialmente, deve responder às seguintes perguntas:
1 - O que não desejo ver?
2 - Minha subjetividade tem impedido meu auto-conhecimento?
3 - Deixo de ver a mim mesmo nos acontecimentos?
4 - Uso a visão para obter uma percepção mais elevada?
5 - Tenho medo de ver os contornos rígidos (definidos) das coisas?
6 - Posso suportar, afinal, ver as coisas como elas são?
7 - Qual o âmbito de minha personalidade de que procuro desviar o olhar?
Doenças do Ouvido
Quem tem problemas com os ouvidos, ou seja, com o ato de ouvir, deve de preferência fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Por que não estou disposto a prestar atenção ao que os outros dizem?
2 - A quem ou a que não desejo obedecer?
3 - Há equilíbrio entre os dois pólos de minha personalidade, o egocentrismo e a submissão?
Dores de Cabeça
Quem sofrer de dores de cabeça o tiver enxaquecas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Com que estou "quebrando a minha cabeça"?
2 - O "em cima" e o "embaixo" estão num equilíbrio dinâmico dentro de mim?
3 - Estou me esforçando demais para subir? (cobiça)
4 - Sou um cabeçudo e tento derrubar os obstáculos com a cabeça?
5 - Tento substituir a ação pelo pensamento?
6 - Estarei sendo honesto no que se refere aos meus problemas sexuais?
7 - Por que transfiro o orgasmo para a cabeça?
Doenças de Pele
Quem teve afecções cutâneas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Acaso estarei me isolando demais?
2 - Qual é a minha capacidade de estabelecer contatos?
3 - Por trás da minha atitude defensiva não haverá um desejo de intimidade?
4 - O que será que deseja atravessar os limites a fim de se tornar visível (sexualidade, desejo, paixão, agressividade, satisfação)?
5 - O que é que de fato está "coçando" dentro de mim?
6 - Acaso resolvi viver no ostracismo?
Doenças Renais
Quando temos alguma coisa nos rins devemos fazer a nós mesmos as seguintes perguntas:
1 - Quais problemas me afligem no âmbito conjugal?
2 - Acaso tenho tendência a estagnar na projeção e, desta forma, a considerar os erros do meu parceiro como problemas que só dizem respeito a ele?
3 - Deixo de ver a mim mesmo no modo como o meu parceiro se comporta?
4 - Ando me apegando a velhos problemas e, deste modo, interrompendo o fluxo do meu próprio desenvolvimento?
5 - A que salto para o futuro meu cálculo renal está tentando me estimular?
Os males da Bexiga
Doenças na bexiga sugerem as seguintes perguntas:
1 - A quais âmbitos me apego, embora ultrapassados, e só à espera de serem eliminados?
2 - Em que ponto me coloco sob pressão e a projeto para os outros (exames, o chefe)?
3 - Que assuntos gastos devo abandonar?
4 - Por que choro?
Doenças Cardíacas
No caso de perturbações e doenças cardíacas devemos fazer as seguintes perguntas:
1 - Há equilíbrio entre meu coração e minha cabeça, entre a compreensão e o sentimento? Eles estão em harmonia?
2 - Dou espaço suficiente para meus próprios sentimentos, me atrevo a demonstrá-los?
3 - Vivo e amo de todo coração ou apenas participo, sem grande entusiasmo?
4 - Minha vida transcorre num ritmo animado ou a forço a dotar um ritmo rígido?
5 - Ainda há combustível e explosivos suficientes em minha vida?
6 - Tenho escutado a voz de meu coração?
Distúrbios do Sono
A insônia deve servir de motivo para se fazer as seguintes perguntas:
1 - Até que ponto dependo do poder, do controle, do intelecto e da observação?
2 - Acaso posso me desapegar?
3 - Como desenvolvo minha capacidade de entrega e minha sensação de uma confiança básica?
4 - Acaso me preocupo com o lado sombrio da minha alma?
5 - Quão grande é o meu medo da morte? Já me reconciliei o suficiente com ela?
Uma necessidade exagerada de dormir suscita as seguintes questões:
1 - Ando fugindo da atividade, da responsabilidade, da conscientização?
2 - Vivo num mundo quimérico e tenho medo de acordar para a realidade da vida?
Lista das Correspondências Psíquicas dos Órgãos e Palavras-chave para as partes do Corpo
Bexiga - Pressão, desapego.
Boca - Disposição para receber.
Cabelos - Liberdade, poder.
Coração - Capacidade de amar, emoção.
Costas - Correção.
Dentes - Agressividade, vitalidade.
Estômago - Sensação, capacidade de absorção.
Fígado - Avaliação, filosofia, religiosidade.
Gengivas - Desconfiança.
Intestino delgado - Elaboração, análise.
Intestino grosso - Inconsciente ambição.
Joelhos - Humildade.
Mãos - Entendimento, capacidade de ação.
Membros - Movimentos, flexibilidade, atividade.
Músculos - Mobilidade, flexibilidade, atividade.
Nariz - Poder, orgulho, sexualidade.
Olhos - Discernimento.
Ouvidos - Obediência.
Órgãos genitais - Sexualidade.
Ossos - Firmeza, cumprimento das normas.
Pele - Delimitação, normas, contato, carinho.
Pênis - Poder.
Pés - Compreensão, firmeza, enraizamento, humildade.
Pescoço - Medo.
Pulmões - Contato, comunicação, liberdade.
Rins - Parceria, discernimento, eliminação.
Sangue - Força vital, vitalidade.
Unhas - Agressividade.
Vagina - Entrega.
Vesícula biliar - Agressividade.
A Depressão
Depressão é um termo geral para um quadro sintomático que vai de um mero sentimento de abatimento até uma perda real da motivação para viver, ou a assim chamada depressão endógena, que é acompanhada de apatia absoluta.
Ao lado da inibição total das atividades e de uma disposição abatida de ânimo, encontramos na depressão sobretudo um grande número de sintomas colaterais físicos, como cansaço, distúrbios do sono, falta de apetite, prisão de ventre, dores de cabeça, taquicardia, dores na coluna, descontrole menstrual nas mulheres e queda do nível corporal da energia.
A pessoa depressiva é atormentada pela sensação de culpa e vive se auto-repreendendo; está sempre ocupada em voltar às boas (fazer as pazes) com tudo. A palavra depressão deriva do verbo latino deprimo, que significa "subjugar" e "reprimir". A questão que surge de imediato se refere ao que a pessoa deprimida sente, se está sendo subjugada ou se está de fato reprimindo alguma coisa. Para responder à questão temos de considerar três âmbitos relativos ao assunto:
1 - Agressividade:
Num trecho anterior do livro dissemos que a agressividade que não é exteriorizada acaba por se transformar em dor física. Poderíamos completar essa constatação ao dizermos que a agressividade reprimida leva, no âmbito psíquico, à depressão. A agressividade cuja manifestação é impedida, bloqueada, volta-se para dentro de tal forma que o agressor acaba por tornar-se a vítima.
A agressividade reprimida acaba sendo responsável não só pela sensação de culpa, mas também pelos inúmeros sintomas que a acompanham, com seus vários tipos de sofrimento. Já dissemos, num momento anterior, que a agressividade é tão-somente uma forma específica de energia vital e de atividade.
Sendo assim, aqueles que ansiosamente reprimem seus impulsos agressivos reprimem ao mesmo tempo toda sua energia e atividade.Embora a psiquiatria tente envolver as pessoas deprimidas em algum tipo de atividade, elas simplesmente acham isso uma ameaça.
De forma compulsiva, elas evitam tudo o que possa suscitar desaprovação e tentam ocultar seus impulsos destrutivos e agressivos, vivendo de maneira irrepreensível. A agressividade dirigida contra a própria pessoa chega ao auge no caso do suicídio. Tendências suicidas sempre são um alerta para que observemos a quem são dirigidas de fato as intenções assassinas.
2 - Responsabilidade:
À exceção do suicídio, a depressão sempre é, em última análise, um modo de evitar responsabilidades. Os que sofrem de depressão já não agem; meramente vegetam, estão mais mortos do que vivos. No entanto, apesar de sua contínua recusa em lidar de forma ativa com a vida, os depressivos são acusados pela responsabilidade que entra pela porta de trás, ou seja, por seus próprios sentimentos de culpa. O medo de assumir responsabilidades passa para o primeiro plano exatamente quando essas pessoas têm de entrar numa nova fase da vida, tornando-se bastante visível, por exemplo, na
depressão puerperal.
3 - Recolhimento - solidão - velhice - morte:
Estes quatro tópicos intimamente relacionados servem para resumir as áreas mais importantes dos três temas anteriores, mostrando quais são os nossos pressupostos básicos para refletir sobre eles. A depressão provoca o confronto dos pacientes com o pólo mortal da vida.
As pessoas que sofrem de depressão são privadas de tudo o que de fato está vivo, como o movimento, a mudança, o companheirismo e a comunicação. Em sua vida, é o pólo oposto que se manifesta, ou seja, a apatia, a rigidez, a solidão, os pensamentos voltados para a morte.
Na verdade, embora esse aspecto mortal da vida seja sentido com intensidade na depressão, ele nada mais é do que a própria sombra do paciente.
Nesse caso, o conflito está no fato de a pessoa deprimida ter tanto medo de viver como de morrer. A vida ativa traz consigo uma culpa e uma responsabilidade inevitáveis e esses são sentimentos que o deprimido faz questão de evitar. Aceitar responsabilidade é o mesmo que abandonar todas as projeções e aceitar a própria singularidade, ou o fato de estar só.
Personalidades depressivas, no entanto, têm medo de fazer isso e, portanto, precisam apegar-se aos outros. A separação que, por exemplo, a morte de pessoas íntimas lhes impõe, pode servir de estímulo para a depressão.
Os depressivos são, antes de mais nada, abandonados por conta própria e viver por conta própria, assumindo responsabilidades, é a última coisa que querem fazer.
Ter medo da morte é um outro fato que não lhes permite suportar a condicionalidade da vida.
A depressão nos torna honestos: ela revela a nossa incapacidade tanto para viver como para morrer.
Segundo a psicóloga americana Lois todas as doenças que temos são criadas por nós. Ela afirma que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. "Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão", diz a psicóloga.
Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.
Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Lois.
DOENÇAS / CAUSAS:
AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente em família inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORROIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSONIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição
RINS: Crítica, desapontamento, fracasso
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular
Este texto é uma indicação de leitura do livro "A Doença Como Caminho", de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke, que trata do conteúdo psicológico associado a vários tipos de doenças e incidentes, os quais, por não conseguirmos trabalhar (montar adequadamente em nossa psiquê), passam a fazer parte da nossa "sombra".
Esses traumas psicológicos não sendo percebidos conscientemente, acabam por se manifestar em nosso corpo físico, para que possamos vivenciá-los, para superar e integrar seus conseqüentes desafios e ensinamentos.
A nosografia é uma prática milenar que se constitui na descrição sistemática das doenças, que é exatamente do que trata o livro aqui indicado.
Focar a causa das doenças nos leva à questão de qual a memória/lembrança a ser resgatada pela pessoa (bem como do entendimento do porque da experiência de vida dolorosa pela qual está passando), de modo a tornar-se novamente uma manifestação da perfeição universal.
Aqui estão apenas algumas das doenças listadas e num resumo muito geral, contendo apenas a parte de questões levantadas em alguns capítulos, além de um texto na íntegra sobre "depressão", para servir como exemplo.
Infecção - um conflito que se materializou
Quem mostra predisposição a inflamações está tentando evitar conflitos.No caso de contrairmos uma doença infecciosa, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 - Qual o conflito existente em minha vida que até agora eu não vejo?
2 - Que conflito estarei evitando?
3 - Que conflito tento fingir que não existe?
Para descobrir que conflito se trata, basta prestar atenção ao simbolismo do órgão afetado ou da parte doente do corpo.
Alergia - uma agressividade que se materializou
A pessoa alérgica deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - Por que não suporto tomar consciência da minha agressividade, e a transfiro para a manifestação corporal?
2 - Quais âmbitos da vida me inspiram tanto medo que procuro evitá-los?
3 - Para que temas apontam os meus alérgenos?
4 - Até que ponto uso minha alergia para manipular o meio ambiente?
5 - Como encaro o amor, qual é a minha capacidade de amar?
Respiração - Assimilação da Vida
No caso de doenças que tenham relação com a respiração, a pessoa doente deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - O que me faz sentir falta de ar?
2 - O que me recuso a aceitar?
3 - O que estou evitando dar?
4 - Com o que não desejo entrar em contato?
5 - Acaso terei medo de dar o passo para uma nova liberdade?
Asma
Perguntas que a pessoa asmática deve fazer a si mesma:
1 - Em que âmbitos da vida quero receber sem dar nada em troca?
2 - Consigo confessar conscientemente minhas agressões? Que possibilidades disponho para expressá-las?
3 - Como lido com o conflito entre a vontade de dominar e a sensação de inferioridade?
4 - Quais setores da vida valorizo e quais rejeito? Posso sentir algo do medo que fundamenta meu sistema de valores?
5 - Quais setores da vida procuro evitar por considerá-los sujos, baixos, ignóbeis?
Não se esqueça: Sempre que se sente uma limitação, ela de fato é medo!
O único modo de combater o medo é expandindo-se. A expansão ocorre se a pessoa deixar entrar aquilo que até agora rejeitou, ou seja pesquise, vá conhecer o que rejeita, e racionalizará as razões de seu medo!
Males Estomacais e Digestivos
No caso de males estomacais e digestivos devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 - O que não posso ou não quero engolir?
2 - Algo está me moendo por dentro?
3 - Como lido com meus sentimentos?
4 - O que me deixa tão azedo?
5 - Como expresso a minha agressividade?
6 - Como fujo dos conflitos?
7 - Existe em mim, alguma saudade reprimida de um paraíso infantil, livre de conflitos, em que eu só seja amado e cuidado, sem precisar me esforçar para nada?
Doenças Hepáticas
A pessoa que sofre do fígado deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - Em que âmbitos perdi a capacidade de fazer uma avaliação e uma discriminação corretas?
2 - Onde é que não consigo mais decidir entre aquilo que posso suportar e aquilo que é um "veneno" para mim?
3 - Em que sentido ando cometendo excessos? Até que ponto estou voando alto demais" (ilusões de grandeza) e onde venho ultrapassando os limites?
4 - Acaso me preocupo comigo mesmo e com o âmbito da minha religiosidade”, de minha religação com a fonte primordial? Ou o mundo da multiplicidade está impedindo minha percepção intuitiva? Os temas filosóficos ocupam uma parte muito pequena na minha vida?
5 - Confio nos outros?
Doenças dos Olhos
Quem tiver problemas com os olhos, ou seja, com a visão, deve em primeiro lugar abandonar por um dia seus óculos (e/ou lentes de contato) e viver conscientemente a situação honesta de vida criada pelo fato.
Depois desse dia, deve fazer um relatório honesto, descrevendo o modo como viu o mundo e as experiências que teve, o que pôde e o que não pôde fazer, no que foi impedido pela falta de visão, como lidou com o ambiente exterior etc. Um relatório como esse deve fornecer-lhe material suficiente para poder conhecer melhor sua personalidade, seu mundo e seu modo de ser.
Essencialmente, deve responder às seguintes perguntas:
1 - O que não desejo ver?
2 - Minha subjetividade tem impedido meu auto-conhecimento?
3 - Deixo de ver a mim mesmo nos acontecimentos?
4 - Uso a visão para obter uma percepção mais elevada?
5 - Tenho medo de ver os contornos rígidos (definidos) das coisas?
6 - Posso suportar, afinal, ver as coisas como elas são?
7 - Qual o âmbito de minha personalidade de que procuro desviar o olhar?
Doenças do Ouvido
Quem tem problemas com os ouvidos, ou seja, com o ato de ouvir, deve de preferência fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Por que não estou disposto a prestar atenção ao que os outros dizem?
2 - A quem ou a que não desejo obedecer?
3 - Há equilíbrio entre os dois pólos de minha personalidade, o egocentrismo e a submissão?
Dores de Cabeça
Quem sofrer de dores de cabeça o tiver enxaquecas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Com que estou "quebrando a minha cabeça"?
2 - O "em cima" e o "embaixo" estão num equilíbrio dinâmico dentro de mim?
3 - Estou me esforçando demais para subir? (cobiça)
4 - Sou um cabeçudo e tento derrubar os obstáculos com a cabeça?
5 - Tento substituir a ação pelo pensamento?
6 - Estarei sendo honesto no que se refere aos meus problemas sexuais?
7 - Por que transfiro o orgasmo para a cabeça?
Doenças de Pele
Quem teve afecções cutâneas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Acaso estarei me isolando demais?
2 - Qual é a minha capacidade de estabelecer contatos?
3 - Por trás da minha atitude defensiva não haverá um desejo de intimidade?
4 - O que será que deseja atravessar os limites a fim de se tornar visível (sexualidade, desejo, paixão, agressividade, satisfação)?
5 - O que é que de fato está "coçando" dentro de mim?
6 - Acaso resolvi viver no ostracismo?
Doenças Renais
Quando temos alguma coisa nos rins devemos fazer a nós mesmos as seguintes perguntas:
1 - Quais problemas me afligem no âmbito conjugal?
2 - Acaso tenho tendência a estagnar na projeção e, desta forma, a considerar os erros do meu parceiro como problemas que só dizem respeito a ele?
3 - Deixo de ver a mim mesmo no modo como o meu parceiro se comporta?
4 - Ando me apegando a velhos problemas e, deste modo, interrompendo o fluxo do meu próprio desenvolvimento?
5 - A que salto para o futuro meu cálculo renal está tentando me estimular?
Os males da Bexiga
Doenças na bexiga sugerem as seguintes perguntas:
1 - A quais âmbitos me apego, embora ultrapassados, e só à espera de serem eliminados?
2 - Em que ponto me coloco sob pressão e a projeto para os outros (exames, o chefe)?
3 - Que assuntos gastos devo abandonar?
4 - Por que choro?
Doenças Cardíacas
No caso de perturbações e doenças cardíacas devemos fazer as seguintes perguntas:
1 - Há equilíbrio entre meu coração e minha cabeça, entre a compreensão e o sentimento? Eles estão em harmonia?
2 - Dou espaço suficiente para meus próprios sentimentos, me atrevo a demonstrá-los?
3 - Vivo e amo de todo coração ou apenas participo, sem grande entusiasmo?
4 - Minha vida transcorre num ritmo animado ou a forço a dotar um ritmo rígido?
5 - Ainda há combustível e explosivos suficientes em minha vida?
6 - Tenho escutado a voz de meu coração?
Distúrbios do Sono
A insônia deve servir de motivo para se fazer as seguintes perguntas:
1 - Até que ponto dependo do poder, do controle, do intelecto e da observação?
2 - Acaso posso me desapegar?
3 - Como desenvolvo minha capacidade de entrega e minha sensação de uma confiança básica?
4 - Acaso me preocupo com o lado sombrio da minha alma?
5 - Quão grande é o meu medo da morte? Já me reconciliei o suficiente com ela?
Uma necessidade exagerada de dormir suscita as seguintes questões:
1 - Ando fugindo da atividade, da responsabilidade, da conscientização?
2 - Vivo num mundo quimérico e tenho medo de acordar para a realidade da vida?
Lista das Correspondências Psíquicas dos Órgãos e Palavras-chave para as partes do Corpo
Bexiga - Pressão, desapego.
Boca - Disposição para receber.
Cabelos - Liberdade, poder.
Coração - Capacidade de amar, emoção.
Costas - Correção.
Dentes - Agressividade, vitalidade.
Estômago - Sensação, capacidade de absorção.
Fígado - Avaliação, filosofia, religiosidade.
Gengivas - Desconfiança.
Intestino delgado - Elaboração, análise.
Intestino grosso - Inconsciente ambição.
Joelhos - Humildade.
Mãos - Entendimento, capacidade de ação.
Membros - Movimentos, flexibilidade, atividade.
Músculos - Mobilidade, flexibilidade, atividade.
Nariz - Poder, orgulho, sexualidade.
Olhos - Discernimento.
Ouvidos - Obediência.
Órgãos genitais - Sexualidade.
Ossos - Firmeza, cumprimento das normas.
Pele - Delimitação, normas, contato, carinho.
Pênis - Poder.
Pés - Compreensão, firmeza, enraizamento, humildade.
Pescoço - Medo.
Pulmões - Contato, comunicação, liberdade.
Rins - Parceria, discernimento, eliminação.
Sangue - Força vital, vitalidade.
Unhas - Agressividade.
Vagina - Entrega.
Vesícula biliar - Agressividade.
A Depressão
Depressão é um termo geral para um quadro sintomático que vai de um mero sentimento de abatimento até uma perda real da motivação para viver, ou a assim chamada depressão endógena, que é acompanhada de apatia absoluta.
Ao lado da inibição total das atividades e de uma disposição abatida de ânimo, encontramos na depressão sobretudo um grande número de sintomas colaterais físicos, como cansaço, distúrbios do sono, falta de apetite, prisão de ventre, dores de cabeça, taquicardia, dores na coluna, descontrole menstrual nas mulheres e queda do nível corporal da energia.
A pessoa depressiva é atormentada pela sensação de culpa e vive se auto-repreendendo; está sempre ocupada em voltar às boas (fazer as pazes) com tudo. A palavra depressão deriva do verbo latino deprimo, que significa "subjugar" e "reprimir". A questão que surge de imediato se refere ao que a pessoa deprimida sente, se está sendo subjugada ou se está de fato reprimindo alguma coisa. Para responder à questão temos de considerar três âmbitos relativos ao assunto:
1 - Agressividade:
Num trecho anterior do livro dissemos que a agressividade que não é exteriorizada acaba por se transformar em dor física. Poderíamos completar essa constatação ao dizermos que a agressividade reprimida leva, no âmbito psíquico, à depressão. A agressividade cuja manifestação é impedida, bloqueada, volta-se para dentro de tal forma que o agressor acaba por tornar-se a vítima.
A agressividade reprimida acaba sendo responsável não só pela sensação de culpa, mas também pelos inúmeros sintomas que a acompanham, com seus vários tipos de sofrimento. Já dissemos, num momento anterior, que a agressividade é tão-somente uma forma específica de energia vital e de atividade.
Sendo assim, aqueles que ansiosamente reprimem seus impulsos agressivos reprimem ao mesmo tempo toda sua energia e atividade.Embora a psiquiatria tente envolver as pessoas deprimidas em algum tipo de atividade, elas simplesmente acham isso uma ameaça.
De forma compulsiva, elas evitam tudo o que possa suscitar desaprovação e tentam ocultar seus impulsos destrutivos e agressivos, vivendo de maneira irrepreensível. A agressividade dirigida contra a própria pessoa chega ao auge no caso do suicídio. Tendências suicidas sempre são um alerta para que observemos a quem são dirigidas de fato as intenções assassinas.
2 - Responsabilidade:
À exceção do suicídio, a depressão sempre é, em última análise, um modo de evitar responsabilidades. Os que sofrem de depressão já não agem; meramente vegetam, estão mais mortos do que vivos. No entanto, apesar de sua contínua recusa em lidar de forma ativa com a vida, os depressivos são acusados pela responsabilidade que entra pela porta de trás, ou seja, por seus próprios sentimentos de culpa. O medo de assumir responsabilidades passa para o primeiro plano exatamente quando essas pessoas têm de entrar numa nova fase da vida, tornando-se bastante visível, por exemplo, na
depressão puerperal.
3 - Recolhimento - solidão - velhice - morte:
Estes quatro tópicos intimamente relacionados servem para resumir as áreas mais importantes dos três temas anteriores, mostrando quais são os nossos pressupostos básicos para refletir sobre eles. A depressão provoca o confronto dos pacientes com o pólo mortal da vida.
As pessoas que sofrem de depressão são privadas de tudo o que de fato está vivo, como o movimento, a mudança, o companheirismo e a comunicação. Em sua vida, é o pólo oposto que se manifesta, ou seja, a apatia, a rigidez, a solidão, os pensamentos voltados para a morte.
Na verdade, embora esse aspecto mortal da vida seja sentido com intensidade na depressão, ele nada mais é do que a própria sombra do paciente.
Nesse caso, o conflito está no fato de a pessoa deprimida ter tanto medo de viver como de morrer. A vida ativa traz consigo uma culpa e uma responsabilidade inevitáveis e esses são sentimentos que o deprimido faz questão de evitar. Aceitar responsabilidade é o mesmo que abandonar todas as projeções e aceitar a própria singularidade, ou o fato de estar só.
Personalidades depressivas, no entanto, têm medo de fazer isso e, portanto, precisam apegar-se aos outros. A separação que, por exemplo, a morte de pessoas íntimas lhes impõe, pode servir de estímulo para a depressão.
Os depressivos são, antes de mais nada, abandonados por conta própria e viver por conta própria, assumindo responsabilidades, é a última coisa que querem fazer.
Ter medo da morte é um outro fato que não lhes permite suportar a condicionalidade da vida.
A depressão nos torna honestos: ela revela a nossa incapacidade tanto para viver como para morrer.
Segundo a psicóloga americana Lois todas as doenças que temos são criadas por nós. Ela afirma que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. "Todas as doenças têm origem num estado de não-perdão", diz a psicóloga.
Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.
Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais.
Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.
A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Lois.
DOENÇAS / CAUSAS:
AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente em família inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORROIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSONIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição
RINS: Crítica, desapontamento, fracasso
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular
sexta-feira, 15 de julho de 2011
As duas forças: a Luz e a Sombra
As duas forças: a Luz e a Sombra
Mauro Kwitko
Todos nós viemos da Luz e fomos colocados por Deus aqui na Terra para aprendermos o caminho de volta para Ele. Onde está o nosso pensamento está a nossa sintonia e onde está a nossa sintonia é de onde vêm os nossos pensamentos, é um caminho de mão dupla. Dificilmente, alguém chega a um patamar espiritual de manter seu pensamento ou, na verdade, a ausência dele, permanentemente na Luz. Os Mestres Espirituais aprenderam esse rumo e conseguem mantê-lo no seu dia-a-dia, na sua vida. A imensa maioria de nós ainda não o consegue e grande parte nem sabe que é isso o que deve fazer.
Numa sociedade ainda materialista, de valorização prioritária do terreno, do material, do visível, nós costumamos enaltecer o nosso corpo, o nosso nome e sobrenome, e embutidos num meio onde praticamente todos se enxergam e se sentem assim; onde o exterior sobrepuja o interior, o barulho sobrepuja o silêncio, a correria sobrepõe-se ao devagar; o rumo para o nosso Eu Verdadeiro, que é encontrado na introspecção, na quietude, no não-pensamento, raramente é considerado um caminho desejável. Por que não? É que esse caminho não traz status terreno, não traz riquezas materiais, não traz luxo, não traz vitórias egóicas, traz, sim, status espiritual, traz riquezas espirituais, traz a sensação de ser filho de Deus, de ser um pacífico irmão, um fraterno ser igual a todos, de qualquer cor, classe social ou país.
Um exercício que pratico quando lembro, é de parar um pouco com o que estou fazendo, principalmente se estiver muito estressado, e olhar para o céu. Fico olhando e pensando: "É de lá que eu vim e é para lá que vou voltar".
Depois de um tempo, em que chego a suspirar de alívio, volto minha atenção para a Terra, para a vida cotidiana, e aí tudo está diferente, o que antes estava me parecendo tão importante, do ponto de vista emocional ou existencial, já não é mais tanto, e o que estava esquecendo, retorna à minha atenção. E eu retomo minha vida com a agradável sensação de que daqui uns 30 anos me despedirei daqui e voltarei para Casa e, então, devo aproveitar essas últimas décadas nessa vida atual, para evoluir espiritualmente, ajudar as pessoas, a sociedade, a humanidade e o nosso planeta, o máximo que puder, para quando eu me desprender do meu já descartado corpo físico e subir de volta, lá chegar com a agradabilíssima sensação do dever cumprido.
Os Mestres Orientais nos ensinam que, para aprendermos a viver, devemos pensar freqüentemente na morte, lembrar que um dia vamos morrer, não como algo horrível ou amedrontador, mas como o inevitável final de uma jornada de algumas décadas pela Terra, em que estamos, para aprendermos a ser obedientes a Deus, a ser humildes servos Dele, a sermos submissos à Sua vontade. Um sinal de inteligência, raramente utilizado, é abrirmos mão do comando da nossa vida e passarmos essa função para nossos Mestres Espirituais, que são intermediários entre nós e Deus, ou seja, estão em contato mais íntimo com Ele e podem, então, nos trazer a Sua paz, o Seu amor, a Sua luz.
Uma grande parcela dos seres humanos ainda tem o hábito de dirigir a sua vida, de querer dconduzir os seus passos, sem perceber que esse comando está nas mãos de quem não tem a menor capacidade para fazê-lo: o nosso Ego. Esse é o representante da nossa persona, a míope e quase-surda parte de nós, das mais recentes décadas de nossa existência, dos anos passados aqui na Terra, desta vez. Como é possível essa partezinha de nós comandar a nossa vida se ela não lembra de nada do nosso passado?
Todos nós temos, no mínimo, 500 mil anos de vida, então, não é um sinal de inteligência entregar o comando da nossa vida para a nossa persona que tem, apenas, 20, 30, 40, 50 ou um pouco mais de existência. Um Yogananda, um Chico Xavier, um Dalai Lama, um Shrii Shrii Anandamurti, um Buda, um Jesus, e alguns outros seres superiores que Deus mandou aqui para a Terra para nos ensinar como nos sintonizarmos na Luz, podem entregar o comando de sua vida para a sua persona, pois essa é uma fiel representante do seu Eu Superior, submissa, humilde e obediente. Mas a imensa maioria de nós não deveria fazer isso, pois a nossa persona sofre de egoísmo e egocentrismo e só pensa em si e nos seus, vive para si e para os seus, sem recordar que somos Um só, que todos são irmãos, que se nos libertássemos da nossa falsa visão que só enxerga as nossas "cascas" e os seus rótulos, perceberíamos que todos somos Luz.
Para sintonizarmos na Luz, onde já estamos e somos, devemos aprender a comandar a nossa persona e não sermos manipulados por ela, disciplinarmos o nosso Ego e não sermos submetidos à sua vontade, entendermos que o nosso pensamento é a pista que o nosso Ego deixa por onde passa e mostra nosso nível evolutivo: se estamos no caminho certo ou errado, se estamos indo para cima ou para baixo, se mais adiante nos espera a recompensa ou o arrependimento.
Mauro Kwitko
Todos nós viemos da Luz e fomos colocados por Deus aqui na Terra para aprendermos o caminho de volta para Ele. Onde está o nosso pensamento está a nossa sintonia e onde está a nossa sintonia é de onde vêm os nossos pensamentos, é um caminho de mão dupla. Dificilmente, alguém chega a um patamar espiritual de manter seu pensamento ou, na verdade, a ausência dele, permanentemente na Luz. Os Mestres Espirituais aprenderam esse rumo e conseguem mantê-lo no seu dia-a-dia, na sua vida. A imensa maioria de nós ainda não o consegue e grande parte nem sabe que é isso o que deve fazer.
Numa sociedade ainda materialista, de valorização prioritária do terreno, do material, do visível, nós costumamos enaltecer o nosso corpo, o nosso nome e sobrenome, e embutidos num meio onde praticamente todos se enxergam e se sentem assim; onde o exterior sobrepuja o interior, o barulho sobrepuja o silêncio, a correria sobrepõe-se ao devagar; o rumo para o nosso Eu Verdadeiro, que é encontrado na introspecção, na quietude, no não-pensamento, raramente é considerado um caminho desejável. Por que não? É que esse caminho não traz status terreno, não traz riquezas materiais, não traz luxo, não traz vitórias egóicas, traz, sim, status espiritual, traz riquezas espirituais, traz a sensação de ser filho de Deus, de ser um pacífico irmão, um fraterno ser igual a todos, de qualquer cor, classe social ou país.
Um exercício que pratico quando lembro, é de parar um pouco com o que estou fazendo, principalmente se estiver muito estressado, e olhar para o céu. Fico olhando e pensando: "É de lá que eu vim e é para lá que vou voltar".
Depois de um tempo, em que chego a suspirar de alívio, volto minha atenção para a Terra, para a vida cotidiana, e aí tudo está diferente, o que antes estava me parecendo tão importante, do ponto de vista emocional ou existencial, já não é mais tanto, e o que estava esquecendo, retorna à minha atenção. E eu retomo minha vida com a agradável sensação de que daqui uns 30 anos me despedirei daqui e voltarei para Casa e, então, devo aproveitar essas últimas décadas nessa vida atual, para evoluir espiritualmente, ajudar as pessoas, a sociedade, a humanidade e o nosso planeta, o máximo que puder, para quando eu me desprender do meu já descartado corpo físico e subir de volta, lá chegar com a agradabilíssima sensação do dever cumprido.
Os Mestres Orientais nos ensinam que, para aprendermos a viver, devemos pensar freqüentemente na morte, lembrar que um dia vamos morrer, não como algo horrível ou amedrontador, mas como o inevitável final de uma jornada de algumas décadas pela Terra, em que estamos, para aprendermos a ser obedientes a Deus, a ser humildes servos Dele, a sermos submissos à Sua vontade. Um sinal de inteligência, raramente utilizado, é abrirmos mão do comando da nossa vida e passarmos essa função para nossos Mestres Espirituais, que são intermediários entre nós e Deus, ou seja, estão em contato mais íntimo com Ele e podem, então, nos trazer a Sua paz, o Seu amor, a Sua luz.
Uma grande parcela dos seres humanos ainda tem o hábito de dirigir a sua vida, de querer dconduzir os seus passos, sem perceber que esse comando está nas mãos de quem não tem a menor capacidade para fazê-lo: o nosso Ego. Esse é o representante da nossa persona, a míope e quase-surda parte de nós, das mais recentes décadas de nossa existência, dos anos passados aqui na Terra, desta vez. Como é possível essa partezinha de nós comandar a nossa vida se ela não lembra de nada do nosso passado?
Todos nós temos, no mínimo, 500 mil anos de vida, então, não é um sinal de inteligência entregar o comando da nossa vida para a nossa persona que tem, apenas, 20, 30, 40, 50 ou um pouco mais de existência. Um Yogananda, um Chico Xavier, um Dalai Lama, um Shrii Shrii Anandamurti, um Buda, um Jesus, e alguns outros seres superiores que Deus mandou aqui para a Terra para nos ensinar como nos sintonizarmos na Luz, podem entregar o comando de sua vida para a sua persona, pois essa é uma fiel representante do seu Eu Superior, submissa, humilde e obediente. Mas a imensa maioria de nós não deveria fazer isso, pois a nossa persona sofre de egoísmo e egocentrismo e só pensa em si e nos seus, vive para si e para os seus, sem recordar que somos Um só, que todos são irmãos, que se nos libertássemos da nossa falsa visão que só enxerga as nossas "cascas" e os seus rótulos, perceberíamos que todos somos Luz.
Para sintonizarmos na Luz, onde já estamos e somos, devemos aprender a comandar a nossa persona e não sermos manipulados por ela, disciplinarmos o nosso Ego e não sermos submetidos à sua vontade, entendermos que o nosso pensamento é a pista que o nosso Ego deixa por onde passa e mostra nosso nível evolutivo: se estamos no caminho certo ou errado, se estamos indo para cima ou para baixo, se mais adiante nos espera a recompensa ou o arrependimento.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Apometria Quântica e Clínica (Eteriatria Quântica)
Apometria Quântica e Clínica (Eteriatria Quântica)
É uma técnica que ajuda a conhecer e compreender as diferentes realidades do universo, promovendo limpeza, harmonização, equilíbrio e cura dos corpos, transmutando bloqueios, promovendo alinhamento, harmonização e cura do corpo etérico e duplo etérico, abertura de portais, entre outros.
A Apometria Quântica é uma técnica extremamente abrangente, onde realizamos o desacoplamento dos corpos sutis, para que sejam tratados separada e especificamente, nas dimensões onde habitam. Lembrando que somos seres multidimensionais e sofremos as ações de nosso comportamento emocionalizado, em todas as dimensões onde existimos. Devemos lembrar também que, temos um passado, um presente, um futuro e no decorrer das encarnações, além de aprendermos e resgatarmos, também contraímos dívidas, fazemos votos, contratos, recebemos trabalhos de magia, pragas enfim, situações que carregamos de uma vida para a outra e que, interferem em nosso presente.
A Apometria é uma benção com a qual podemos trabalhar todas essas questões, junto a Hierarquias que são extremamente interessadas em resgatar os filhos e filhas de Deus, o Planeta Terra como um todo, através do Amor, promovendo a cura de questões ligadas as nossas atitudes presentes, passadas e futuras.
- Limpeza, desobstrução, ativação e expansão dos chakras e seus cordões;
- Desobsessão profunda (remoção de entidades negativas (obsessores);
- Retirada de implantes, chips, elementais mal qualificados, formas-pensamento e outros dispositivos não compatíveis com Energias Crísticas de Amor e Luz ;
- Religação com o Eu Superior, limpeza do cordão prateado (Antakarana);
- Alinhamento com o Propósito Divino;
- Limpeza e desprogramação da memória negativacelular;
- Reconexão com a "Malha Crística da Terra";
- Alinhamento e harmonização dos corpos multidimensionais
- Reconexão com o fluxo divino em saúde, prosperidade, abundância, equlíbrio em todos os níveis;
- Suporte e auxílio no tratamento de doenças no nível físico;
- Dissolução de medos, fobias e toda forma de limitação;
- Libertação em vidas passadas e atual de laços kármicos, magia negra, pragas, votos, contratos;
- Tratamento da Tela Búdica;
- Limpeza energética de ambientes (residências, comércios) onde é restaurado o fluxo energético e harmônico e efetuada a remoção de entidades e energias negativas.
É uma técnica que ajuda a conhecer e compreender as diferentes realidades do universo, promovendo limpeza, harmonização, equilíbrio e cura dos corpos, transmutando bloqueios, promovendo alinhamento, harmonização e cura do corpo etérico e duplo etérico, abertura de portais, entre outros.
A Apometria Quântica é uma técnica extremamente abrangente, onde realizamos o desacoplamento dos corpos sutis, para que sejam tratados separada e especificamente, nas dimensões onde habitam. Lembrando que somos seres multidimensionais e sofremos as ações de nosso comportamento emocionalizado, em todas as dimensões onde existimos. Devemos lembrar também que, temos um passado, um presente, um futuro e no decorrer das encarnações, além de aprendermos e resgatarmos, também contraímos dívidas, fazemos votos, contratos, recebemos trabalhos de magia, pragas enfim, situações que carregamos de uma vida para a outra e que, interferem em nosso presente.
A Apometria é uma benção com a qual podemos trabalhar todas essas questões, junto a Hierarquias que são extremamente interessadas em resgatar os filhos e filhas de Deus, o Planeta Terra como um todo, através do Amor, promovendo a cura de questões ligadas as nossas atitudes presentes, passadas e futuras.
- Limpeza, desobstrução, ativação e expansão dos chakras e seus cordões;
- Desobsessão profunda (remoção de entidades negativas (obsessores);
- Retirada de implantes, chips, elementais mal qualificados, formas-pensamento e outros dispositivos não compatíveis com Energias Crísticas de Amor e Luz ;
- Religação com o Eu Superior, limpeza do cordão prateado (Antakarana);
- Alinhamento com o Propósito Divino;
- Limpeza e desprogramação da memória negativacelular;
- Reconexão com a "Malha Crística da Terra";
- Alinhamento e harmonização dos corpos multidimensionais
- Reconexão com o fluxo divino em saúde, prosperidade, abundância, equlíbrio em todos os níveis;
- Suporte e auxílio no tratamento de doenças no nível físico;
- Dissolução de medos, fobias e toda forma de limitação;
- Libertação em vidas passadas e atual de laços kármicos, magia negra, pragas, votos, contratos;
- Tratamento da Tela Búdica;
- Limpeza energética de ambientes (residências, comércios) onde é restaurado o fluxo energético e harmônico e efetuada a remoção de entidades e energias negativas.
segunda-feira, 27 de junho de 2011
“Homossexualidade sob a ótica do espírito imortal”
“Homossexualidade sob a ótica do espírito imortal”
Entrevista realizada pelo terapeuta e médium Wanderley Oliveira* com o médico Presidente da Associação Médico-espírita de Minas Gerais, Andrei Moreira*
1. Homossexualidade é ou não uma doença à luz do Espírito imortal?
“Desde 1973, a homossexualidade deixou de ser classificada como tal pela Associação Americana de Psiquiatria. Em 1975 a Associação Americana de Psicologia adotou o mesmo procedimento, deixando de considerar a homossexualidade como doença. No Brasil, em 1985, o Conselho Federal de Psicologia deixa de considerar a homossexualidade como um desvio sexual e, em 1999, estabelece regras para a atuação dos psicólogos em relação à questões de orientação sexual, declarando que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão" e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade. No dia 17 de Maio de 1990 a Assembléia-geral da Organização Mundial de Saúde (sigla OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, a Classificação internacional de doenças (sigla CID). Por fim, em 1991, a Anistia Internacional passa a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos” - Wikypedia
A Homossexualidade, segundo a ciência, é uma orientação afetivo-sexual normal. Sob o ponto de vista espírita, tem sido catalogada por muitos escritores espíritas como doença ou distúrbio da sexualidade, em franco desrespeito ao conhecimento científico atual. Não há base no conhecimento espírita para se afirmar tal coisa. Não há uma visão que seja consenso sobre o assunto no movimento espírita, mas há excelentes textos dos espíritos André Luiz e Emmanuel nos direcionando o pensamento e a reflexão para o respeito, acolhimento e inclusão da pessoa homossexual, entendendo a homossexualidade como uma condição evolutiva natural (e o termo “natural” como sinônimo de “presente na natureza”), decorrente de múltiplos fatores, sempre individuais para cada espírito, construída ou escolhida pelo espírito, em função de tarefas específicas ou provas redentoras, incluindo aí as condições expiativas e reeducativas devidas a abusos afetivo-sexuais no passado, que parecem ser a causa determinante da maior parte das condições homossexuais, segundo a literatura espírita.
2. Qual a diferença entre orientação e escolha sexual?
Orientação sexual representa o desejo e o interesse afetivo-sexual (note bem: não somente sexual, mas também afetivo) do indivíduo, decorrente de múltiplos fatores, os quais determinam com qual sexo ele se sente realizado para uma parceria íntima. A orientação sexual é fruto da história pessoal do indivíduo, presente e passada; é influenciada pela cultura e pelas identificações psicológicas, porém não controlada ou determinada conscientemente pelo indivíduo. Nasce-se com ela. Escolha é fruto da decisão consciente de se viver ou não a orientação, aceitá-la ou reprimi-la, de acordo com as idealizações e a pressão familiar-social-cultural do meio em que o indivíduo se encontra reencarnado.
3. O homem homossexual se sente uma mulher? A mulher homossexual se sente um homem?
De forma alguma. Identidade e orientação sexual são coisas distintas. Identidade é como o indivíduo se sente, a qual sexo pertence, com qual sexo se identifica psicologicamente. A orientação homossexual representa exclusivamente o direcionamento do afeto e do interesse sexual para indivíduos do mesmo sexo. O homem homossexual tem a sua identidade masculina, sente-se homem, embora possa ou não ter trejeitos afeminados, conforme sua história e identificação psicológica. Igualmente, a mulher homossexual tem a identidade feminina, embora possa ter ou não trejeitos masculinizados. Quando o indivíduo está em um corpo de um sexo, e sua identidade é a do sexo oposto, dizemos que ele é transexual, que é diferente do homossexual.
4. Em todos os casos, o espírito já renasce homossexual? É possível reverter essa orientação?
Há uma diferença entre comportamento homossexual e identidade afetivo-sexual homossexual. Observamos comportamentos homossexuais em indivíduos com doenças psiquiátricas, entre presidiários e soldados em guerra; nessas condições, na ausência da figura feminina, a prática sexual entre iguais praticada por muitos como campo de liberação das tensões sexuais e da busca do prazer. Isso não quer dizer que eles sejam homossexuais. O indivíduo com identidade homossexual é aquele que se sente atraído afetiva e sexualmente por pessoa do mesmo sexo, o que pode ser percebido ou descoberto em diferentes fases da vida do indivíduo. Não podemos afirmar que todos os homossexuais tenham nascido com essa orientação, pois a variedade de manifestações nessa área nos remete a múltiplas causas, embora a literatura mediúnica espírita nos informe de que em boa parte dos casos as pessoas homossexuais trazem de seu passado espiritual a fonte de sua orientação presente.
Não sendo, em si, uma condição maléfica para o indivíduo, mas neutra, podendo ser positiva ou não, dependendo da forma como for vivenciada, não há necessidade de reverter essa condição. A orientação da ciência médica e psicológica atual é de que o indivíduo homossexual que não se aceita e sofre com isso deve ser classificado como portador de transtorno egodistônico, e os esforços devem se direcionar no sentido de auxiliá-lo a se aceitar e se amar tal qual é, sentindo-se digno de amor e respeito, buscando relações que lhe fortaleçam o autoamor e nas quais possa ser natural, espontâneo e verdadeiro, em busca de sua felicidade e de seu progresso.
Há religiosos e profissionais fundamentalistas que oferecem terapia e assistência espiritual, sobretudo em igrejas evangélicas, para que o indivíduo se “cure” da homossexualidade. Não há registros de casos bem sucedidos. O que frequentemente se observa são indivíduos bissexuais alterando o direcionamento do seu afeto para indivíduos do mesmo sexo, porém muitos deles têm relações sexuais clandestinas com pessoas do mesmo sexo e nos procuram nos consultórios cheios de culpa, medo e vergonha por não se sentirem “curados”. Além disso, há os indivíduos homossexuais que decidem vestir a máscara de heterossexuais e por algum tempo formam famílias; frequentemente, saem de casa após algum tempo para viverem o que sentem como sua real atração afetivo-sexual.
5. Existem casos de homossexualidade desenvolvida exclusivamente pela educação na infância? Em caso afirmativo, é possível reverter o processo?
Segundo Freud, sim, o que não significa que seja passível de reversão ou que haja necessidade disso. Segundo o Conselho Federal de Psicologia a identidade e a orientação sexual estruturadas na infância não são passíveis de reversão, e a homossexualidade não é uma condição que necessite reversão, já que não é uma doença e muito menos um desvio moral. Porém, na visão espírita, os benfeitores espirituais nos informam que o espírito, ao reencarnar, já escolhe a natureza de suas provas e as condições familiares sociais e pessoais necessárias ao seu progresso, conforme sua consciência indique a necessidade de reparação dos equívocos do passado e de melhoramento pessoal. Em outras situações, quando o espírito não se encontra maduro para definir suas provas, elas são estabelecidas por orientadores evolutivos, mas, ainda assim, são definidas previamente à reencarnação. Assim, a família, o corpo que a pessoa tem e os principais pontos da existência já estão definidos para patrocinar as condições necessárias ao progresso do indivíduo. Além disso, o espírito traz impressos em si o fruto de suas escolhas, o resultado de suas experiências passadas, em seu psiquismo e no corpo espiritual, a determinar a identidade e a orientação sexual da presente encarnação.
6. Muitos consideram que a abstinência é uma recomendação educativa no caso de homossexualidade. O que você acha?
Abstinência não representa educação do desejo e da prática sexual. Contudo, pode ser uma etapa necessária em certos casos, para a disciplina dos impulsos íntimos, de heterossexuais e homossexuais, quando se percebam necessitados de controle do desejo e da prática sem limites. Também pode acontecer que tenham a condição de abstinência imposta pela misericórdia divina como recurso emergencial de salvação perante circunstâncias de abusos reiterados nessa área.
Diz Ermance Dufaux, no livro Unidos para o Amor: “Abstinência nem sempre é solução e pode ser apenas uma medida disciplinar sem que, necessariamente, signifique um ato educativo. Por educar devemos entender, sobretudo, a desenvoltura de qualidades íntimas capazes de nos habilitar ao trato moral seguro e proveitoso com a vida. (...) A questão da sexualidade é pessoal, intransferível, consciencial e a ética nesse campo passa por muitas e muitas adequações.”
O Espiritismo recomenda a todas as criaturas a conscientização a respeito da sacralidade do corpo físico e da sexualidade, como fonte criativa e criadora, destinada a ser fonte de prazer físico e espiritual, sobretudo de realização íntima para o ser humano, em todas as suas formas de expressão.
Sintetiza Emmanuel, na introdução do livro Vida e Sexo: “(...) em torno do sexo, será justo sintetizarmos todas as digressões nas normas seguintes: Não proibição, mas educação. Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo. Não indisciplina, mas controle. Não impulso livre, mas responsabilidade (grifos nossos). Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência. Sem isso, será enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um”.
7. O homossexual não consegue de forma alguma ter atração por pessoa do sexo oposto ou isso pode acontecer de forma natural?
Segundo o relatório Kinsey, extensa pesquisa sobre o comportamento sexual humano realizada nos EUA na década de 60 do século XX, pelo biólogo Alfred Kinsey, tanto a homossexualidade como a heterossexualidade absoluta são condições raras em nossa sociedade. A grande maioria das pessoas tem uma condição de desejo predominante, em graus variáveis. Por exemplo, uma pessoa pode ser 80% heterossexual e 20% homossexual ou vice-versa. É natural, portanto, que uma atração heterossexual possa ocorrer na vida de um indivíduo homossexual, o que muitas vezes é entendido pelo leigo como “cura” da homossexualidade.
Emmanuel nos esclarece a respeito dessa realidade no livro Vida e Sexo, cap.21: “através de milênios e milênios, o Espírito passa por fileira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. O homem e a mulher serão, desse modo, de maneira respectiva, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta.”
Podemos compreender assim que todos os indivíduos trazem em sua intimidade a possibilidade de se sentirem atraídos e se apaixonarem por alguém do mesmo sexo (afinal de contas, a pessoa se apaixona por um indivíduo completo, e não pelo seu corpo apenas). Isso não significa que vá ou necessite viver essa situação. O psiquismo atende e responde ao impulso do espírito, que é assexuado, mas que cumpre programas específicos em um ou outro sexo, conforme definição anterior e necessidade evolutiva, inserido em um contexto sociocultural que o limita na percepção e expressão do que vai em sua intimidade profunda.
8. Homem ou mulher que tenham fantasias com pessoas do mesmo sexo podem ser considerados homossexuais?
Na adolescência as experiências homossexuais são naturais, definidas pela psicologia como experiências de experimentação de uma identidade sexual em formação; não atestam, necessariamente, a orientação homossexual. Já no adulto a fantasia é uma das formas de expressão do desejo e da atração homoafetiva e atestam a intimidade da criatura, mesmo que não sejam aceitas pela personalidade consciente.
9. Qual sua avaliação sobre como a comunidade espírita trata a homossexualidade?
Em geral, observamos uma abordagem superficial e discriminatória por parte da comunidade espírita com os homossexuais e a homossexualidade. É compreensível que seja assim, pois todo meio religioso lida com idealizações e preconceitos seculares. Todavia, tal postura pode ser modificada por meio do que recomenda Allan Kardec: estudo sério e aprofundado de um tema para que se possa opinar sobre ele. É lamentável que nós, adeptos de uma fé raciocinada, nos permitamos o mesmo comportamento dos religiosos fundamentalistas.
Observa-se muita opinião pessoal sem fundamento tomada como regra e lei. Tais opiniões costumam ser destituídas de compaixão e amorosidade terminam por isolar o indivíduo homossexual, tachando-o de doente, perturbado, promíscuo e/ou obsediado. Às vezes ele é até mesmo afastado das atividades espíritas habituais, como se fosse portador de grave moléstia que devesse receber reprovação e crítica por parte da parcela heterossexual “normal” da sociedade. Tais posturas são frequentemente embasadas no tradicional preconceito judaico-cristão-ocidental de que a única e exclusiva função da sexualidade é a procriação humana, tomando a parte pelo todo.
O Espiritismo é uma doutrina livre e libertária, compromissada com o entendimento da natureza íntima do ser humano e o progresso espiritual. Nos dá bases muito ricas de entendimento do psiquismo e da sexualidade do espírito imortal, como instrumentos divinos dados por Deus ao homem para seu aprimoramento e felicidade. Além disso, nos oferece esclarecimento a respeito das condições e situações determinadas pela liberdade do homem, que desvia esses instrumentos superiores de suas funções sagradas.
É imprescindível que se extinga em nosso movimento o preconceito e que os homossexuais tenham campo de trabalho, se dediquem ao estudo e à prática da doutrina espírita, com a mesma naturalidade de heterossexuais. Isso, para que compreendam o papel de sua condição em seu momento evolutivo e a utilizem com respeito e dignidade com vistas ao equacionamento dos dramas internos, ao cumprimento dos planos de trabalho específicos em sua proposta encarnatória e ao seu progresso pessoal, da família e da sociedade da qual faz parte, da mesma maneira como deve fazer o heterossexual.
10. Como devem se comportar os pais espíritas de um indivíduo que se descubra homossexual?
Aos pais de uma pessoa homossexual cabe o acolhimento integral e amoroso do indivíduo, com aceitação de sua condição, que nada mais é que uma das características da personalidade. Ser homossexual não é sinônimo de ser promíscuo, inferior, afeminado (para homens) ou masculinizado (para mulheres). Simplesmente atesta que o indivíduo se realiza sexual e afetivamente no encontro entre iguais. A pessoa homossexual deve receber a mesma instrução e educação a respeito da sexualidade que os heterossexuais, a fim de bem direcionar as suas energias e esforços no sentido da construção do afeto com quem eleja como parceiro (a). A postura na vivência da sexualidade, para homossexuais, deve ser a mesma aconselhada pelos espíritos a heterossexuais: dignidade, respeito a si mesmo e ao outro, valorização da família, da parceria afetiva profunda no casamento e dedicação da energia sexual criativa em benefício da comunidade em que está inserido.
O acolhimento amoroso da família é fundamental para que o indivíduo homossexual possa se aceitar, se compreender, entendendo o papel dessa condição em sua vida atual, e para que se sinta digno e responsável perante suas escolhas. A luta, para aqueles que vivem essa condição, é grande, a fim de afirmar a sua autoestima em uma sociedade que banaliza a condição sexual e vulgariza a diferença. A família é o núcleo onde se encontram corações compromissados em projetos reencarnatórios comuns, com vínculos pessoais de cada um com o passado daqueles que com eles convivem, devendo ser cada membro dessa célula da sociedade, um esteio para que o melhor do outro venha à tona, por meio da experiência amorosa.
Os pais de homossexuais poderão ler e compartilhar interessantes experiências de outros pais no site e nos livros de Edith Modesto: http://www.gph.org.br e Livros em: http://www.gph.org.br/publica.asp
11. Gostaria de acrescentar algo?
Romanos 14:14 “Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é de si mesmo imundo a não ser para aquele que assim o considera; para esse é imundo.”
Todas as experiências evolutivas onde estejam presentes o autorrespeito, a autoconsideração, a autovalorização e o autoamor são experiências evolutivas promotoras de progresso e evolução, pois aquele que se oferece essas condições naturalmente as estende ao outro na vida. A homossexualidade, independentemente da forma como se haja estruturado como condição evolutiva momentânea do indivíduo, pode ser vivenciada com dignidade e ser um rico campo de experimentação do afeto e construção do amor, desde que aqueles que a vivam se lembrem de que são espíritos imortais e de que a vida na matéria é tempo de plantio para a eternidade, no terreno do sentimento e das conquistas evolutivas propiciadas pelo amor, em qualquer de suas infinitas manifestações.
Diz-nos Emmanuel no livro "Vida e Sexo", lição 21 – Homossexualidade, ed. Feb:
“A coletividade humana aprenderá, gradativamente, a compreender que os conceitos de normalidade e de anormalidade deixam a desejar quando se trate simplesmente de sinais morfológicos, para se erguerem como agentes mais elevados de definição da dignidade humana, de vez que a individualidade, em si, exalta a vida comunitária pelo próprio comportamento na sustentação do bem de todos ou a deprime pelo mal que causa com a parte que assume no jogo da delinqüência.”
E complementa André Luiz, no livro Sexo e destino – Cap. 5, pág 155 - ed. Feb:
“(...) no mundo porvindouro os irmãos reencarnados, tanto em condições normais quanto em condições julgadas anormais, serão tratados em pé de igualdade, no mesmo nível de dignidade humana, reparando-se as injustiças achacadas, há séculos, contra aqueles que renascem sofrendo particularidades anômalas, porquanto a perseguição e a crueldade com que são batidos pela sociedade humana lhes impedem ou dificultam a execução dos encargos que trazem à existência física, quando não fazem deles criaturas hipócritas, com necessidade de mentir incessantemente para viver, sob o sol que a Bondade Divina acendeu em benefício de todos.”
Para saber mais:
Indico, entre outros, os seguintes livros espíritas, com abordagens responsáveis e bem fundamentadas sobre o assunto:
1- Vida e sexo, Emmanuel/Chico Xavier, em especial cap. 21 - ed. Feb
2- Sexo e destino e Ação e reação - ambos de André Luiz/Chico Xavier - ed. feb
3- Além do Rosa e do Azul - Gibson Bastos - Ed. Celd
4- O Preço de ser Diferente (romance) - Ed. Vida e Consciência
5- Quem Perdoa, Liberta – José Mário/Wanderley Oliveira – Capítulo: "Homoafetividade e Mediunidade"
* Wanderley Oliveira é Terapeuta Master e Practitioner em PNL, médium e palestrante espírita de Belo Horizonte. Visite o seu trabalho no site: www.wanderleyoliveira.com.br ou escreva para coachenergetico@wanderleyoliveira.com.br
*Andrei Moreira é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Integra, desde 2005, uma equipe do Programa de Saúde da Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Especializado em Homeopatia.
Preceptor do Internato em Atenção Integral à Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de Alfenas, campus BH, desde 2008.
Participa ativamente do movimento espírita nacional e internacional, proferindo palestras e seminários. Integra equipes de atendimento a pacientes com a metodologia médico-espírita na Amemg.
Presidente da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais, desde 2007.
Autor do livro: "Cura e autocura – uma visão médico espírita" – AME Editora, 2010
ammsouza@hotmail.com - www.amemg.com.br
Entrevista realizada pelo terapeuta e médium Wanderley Oliveira* com o médico Presidente da Associação Médico-espírita de Minas Gerais, Andrei Moreira*
1. Homossexualidade é ou não uma doença à luz do Espírito imortal?
“Desde 1973, a homossexualidade deixou de ser classificada como tal pela Associação Americana de Psiquiatria. Em 1975 a Associação Americana de Psicologia adotou o mesmo procedimento, deixando de considerar a homossexualidade como doença. No Brasil, em 1985, o Conselho Federal de Psicologia deixa de considerar a homossexualidade como um desvio sexual e, em 1999, estabelece regras para a atuação dos psicólogos em relação à questões de orientação sexual, declarando que "a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão" e que os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura da homossexualidade. No dia 17 de Maio de 1990 a Assembléia-geral da Organização Mundial de Saúde (sigla OMS) retirou a homossexualidade da sua lista de doenças mentais, a Classificação internacional de doenças (sigla CID). Por fim, em 1991, a Anistia Internacional passa a considerar a discriminação contra homossexuais uma violação aos direitos humanos” - Wikypedia
A Homossexualidade, segundo a ciência, é uma orientação afetivo-sexual normal. Sob o ponto de vista espírita, tem sido catalogada por muitos escritores espíritas como doença ou distúrbio da sexualidade, em franco desrespeito ao conhecimento científico atual. Não há base no conhecimento espírita para se afirmar tal coisa. Não há uma visão que seja consenso sobre o assunto no movimento espírita, mas há excelentes textos dos espíritos André Luiz e Emmanuel nos direcionando o pensamento e a reflexão para o respeito, acolhimento e inclusão da pessoa homossexual, entendendo a homossexualidade como uma condição evolutiva natural (e o termo “natural” como sinônimo de “presente na natureza”), decorrente de múltiplos fatores, sempre individuais para cada espírito, construída ou escolhida pelo espírito, em função de tarefas específicas ou provas redentoras, incluindo aí as condições expiativas e reeducativas devidas a abusos afetivo-sexuais no passado, que parecem ser a causa determinante da maior parte das condições homossexuais, segundo a literatura espírita.
2. Qual a diferença entre orientação e escolha sexual?
Orientação sexual representa o desejo e o interesse afetivo-sexual (note bem: não somente sexual, mas também afetivo) do indivíduo, decorrente de múltiplos fatores, os quais determinam com qual sexo ele se sente realizado para uma parceria íntima. A orientação sexual é fruto da história pessoal do indivíduo, presente e passada; é influenciada pela cultura e pelas identificações psicológicas, porém não controlada ou determinada conscientemente pelo indivíduo. Nasce-se com ela. Escolha é fruto da decisão consciente de se viver ou não a orientação, aceitá-la ou reprimi-la, de acordo com as idealizações e a pressão familiar-social-cultural do meio em que o indivíduo se encontra reencarnado.
3. O homem homossexual se sente uma mulher? A mulher homossexual se sente um homem?
De forma alguma. Identidade e orientação sexual são coisas distintas. Identidade é como o indivíduo se sente, a qual sexo pertence, com qual sexo se identifica psicologicamente. A orientação homossexual representa exclusivamente o direcionamento do afeto e do interesse sexual para indivíduos do mesmo sexo. O homem homossexual tem a sua identidade masculina, sente-se homem, embora possa ou não ter trejeitos afeminados, conforme sua história e identificação psicológica. Igualmente, a mulher homossexual tem a identidade feminina, embora possa ter ou não trejeitos masculinizados. Quando o indivíduo está em um corpo de um sexo, e sua identidade é a do sexo oposto, dizemos que ele é transexual, que é diferente do homossexual.
4. Em todos os casos, o espírito já renasce homossexual? É possível reverter essa orientação?
Há uma diferença entre comportamento homossexual e identidade afetivo-sexual homossexual. Observamos comportamentos homossexuais em indivíduos com doenças psiquiátricas, entre presidiários e soldados em guerra; nessas condições, na ausência da figura feminina, a prática sexual entre iguais praticada por muitos como campo de liberação das tensões sexuais e da busca do prazer. Isso não quer dizer que eles sejam homossexuais. O indivíduo com identidade homossexual é aquele que se sente atraído afetiva e sexualmente por pessoa do mesmo sexo, o que pode ser percebido ou descoberto em diferentes fases da vida do indivíduo. Não podemos afirmar que todos os homossexuais tenham nascido com essa orientação, pois a variedade de manifestações nessa área nos remete a múltiplas causas, embora a literatura mediúnica espírita nos informe de que em boa parte dos casos as pessoas homossexuais trazem de seu passado espiritual a fonte de sua orientação presente.
Não sendo, em si, uma condição maléfica para o indivíduo, mas neutra, podendo ser positiva ou não, dependendo da forma como for vivenciada, não há necessidade de reverter essa condição. A orientação da ciência médica e psicológica atual é de que o indivíduo homossexual que não se aceita e sofre com isso deve ser classificado como portador de transtorno egodistônico, e os esforços devem se direcionar no sentido de auxiliá-lo a se aceitar e se amar tal qual é, sentindo-se digno de amor e respeito, buscando relações que lhe fortaleçam o autoamor e nas quais possa ser natural, espontâneo e verdadeiro, em busca de sua felicidade e de seu progresso.
Há religiosos e profissionais fundamentalistas que oferecem terapia e assistência espiritual, sobretudo em igrejas evangélicas, para que o indivíduo se “cure” da homossexualidade. Não há registros de casos bem sucedidos. O que frequentemente se observa são indivíduos bissexuais alterando o direcionamento do seu afeto para indivíduos do mesmo sexo, porém muitos deles têm relações sexuais clandestinas com pessoas do mesmo sexo e nos procuram nos consultórios cheios de culpa, medo e vergonha por não se sentirem “curados”. Além disso, há os indivíduos homossexuais que decidem vestir a máscara de heterossexuais e por algum tempo formam famílias; frequentemente, saem de casa após algum tempo para viverem o que sentem como sua real atração afetivo-sexual.
5. Existem casos de homossexualidade desenvolvida exclusivamente pela educação na infância? Em caso afirmativo, é possível reverter o processo?
Segundo Freud, sim, o que não significa que seja passível de reversão ou que haja necessidade disso. Segundo o Conselho Federal de Psicologia a identidade e a orientação sexual estruturadas na infância não são passíveis de reversão, e a homossexualidade não é uma condição que necessite reversão, já que não é uma doença e muito menos um desvio moral. Porém, na visão espírita, os benfeitores espirituais nos informam que o espírito, ao reencarnar, já escolhe a natureza de suas provas e as condições familiares sociais e pessoais necessárias ao seu progresso, conforme sua consciência indique a necessidade de reparação dos equívocos do passado e de melhoramento pessoal. Em outras situações, quando o espírito não se encontra maduro para definir suas provas, elas são estabelecidas por orientadores evolutivos, mas, ainda assim, são definidas previamente à reencarnação. Assim, a família, o corpo que a pessoa tem e os principais pontos da existência já estão definidos para patrocinar as condições necessárias ao progresso do indivíduo. Além disso, o espírito traz impressos em si o fruto de suas escolhas, o resultado de suas experiências passadas, em seu psiquismo e no corpo espiritual, a determinar a identidade e a orientação sexual da presente encarnação.
6. Muitos consideram que a abstinência é uma recomendação educativa no caso de homossexualidade. O que você acha?
Abstinência não representa educação do desejo e da prática sexual. Contudo, pode ser uma etapa necessária em certos casos, para a disciplina dos impulsos íntimos, de heterossexuais e homossexuais, quando se percebam necessitados de controle do desejo e da prática sem limites. Também pode acontecer que tenham a condição de abstinência imposta pela misericórdia divina como recurso emergencial de salvação perante circunstâncias de abusos reiterados nessa área.
Diz Ermance Dufaux, no livro Unidos para o Amor: “Abstinência nem sempre é solução e pode ser apenas uma medida disciplinar sem que, necessariamente, signifique um ato educativo. Por educar devemos entender, sobretudo, a desenvoltura de qualidades íntimas capazes de nos habilitar ao trato moral seguro e proveitoso com a vida. (...) A questão da sexualidade é pessoal, intransferível, consciencial e a ética nesse campo passa por muitas e muitas adequações.”
O Espiritismo recomenda a todas as criaturas a conscientização a respeito da sacralidade do corpo físico e da sexualidade, como fonte criativa e criadora, destinada a ser fonte de prazer físico e espiritual, sobretudo de realização íntima para o ser humano, em todas as suas formas de expressão.
Sintetiza Emmanuel, na introdução do livro Vida e Sexo: “(...) em torno do sexo, será justo sintetizarmos todas as digressões nas normas seguintes: Não proibição, mas educação. Não abstinência imposta, mas emprego digno, com o devido respeito aos outros e a si mesmo. Não indisciplina, mas controle. Não impulso livre, mas responsabilidade (grifos nossos). Fora disso, é teorizar simplesmente, para depois aprender ou reaprender com a experiência. Sem isso, será enganar-nos, lutar sem proveito, sofrer e recomeçar a obra da sublimação pessoal, tantas vezes quantas se fizerem precisas, pelos mecanismos da reencarnação, porque a aplicação do sexo, ante a luz do amor e da vida, é assunto pertinente à consciência de cada um”.
7. O homossexual não consegue de forma alguma ter atração por pessoa do sexo oposto ou isso pode acontecer de forma natural?
Segundo o relatório Kinsey, extensa pesquisa sobre o comportamento sexual humano realizada nos EUA na década de 60 do século XX, pelo biólogo Alfred Kinsey, tanto a homossexualidade como a heterossexualidade absoluta são condições raras em nossa sociedade. A grande maioria das pessoas tem uma condição de desejo predominante, em graus variáveis. Por exemplo, uma pessoa pode ser 80% heterossexual e 20% homossexual ou vice-versa. É natural, portanto, que uma atração heterossexual possa ocorrer na vida de um indivíduo homossexual, o que muitas vezes é entendido pelo leigo como “cura” da homossexualidade.
Emmanuel nos esclarece a respeito dessa realidade no livro Vida e Sexo, cap.21: “através de milênios e milênios, o Espírito passa por fileira imensa de reencarnações, ora em posição de feminilidade, ora em condições de masculinidade, o que sedimenta o fenômeno da bissexualidade, mais ou menos pronunciado, em quase todas as criaturas. O homem e a mulher serão, desse modo, de maneira respectiva, acentuadamente masculino ou acentuadamente feminina, sem especificação psicológica absoluta.”
Podemos compreender assim que todos os indivíduos trazem em sua intimidade a possibilidade de se sentirem atraídos e se apaixonarem por alguém do mesmo sexo (afinal de contas, a pessoa se apaixona por um indivíduo completo, e não pelo seu corpo apenas). Isso não significa que vá ou necessite viver essa situação. O psiquismo atende e responde ao impulso do espírito, que é assexuado, mas que cumpre programas específicos em um ou outro sexo, conforme definição anterior e necessidade evolutiva, inserido em um contexto sociocultural que o limita na percepção e expressão do que vai em sua intimidade profunda.
8. Homem ou mulher que tenham fantasias com pessoas do mesmo sexo podem ser considerados homossexuais?
Na adolescência as experiências homossexuais são naturais, definidas pela psicologia como experiências de experimentação de uma identidade sexual em formação; não atestam, necessariamente, a orientação homossexual. Já no adulto a fantasia é uma das formas de expressão do desejo e da atração homoafetiva e atestam a intimidade da criatura, mesmo que não sejam aceitas pela personalidade consciente.
9. Qual sua avaliação sobre como a comunidade espírita trata a homossexualidade?
Em geral, observamos uma abordagem superficial e discriminatória por parte da comunidade espírita com os homossexuais e a homossexualidade. É compreensível que seja assim, pois todo meio religioso lida com idealizações e preconceitos seculares. Todavia, tal postura pode ser modificada por meio do que recomenda Allan Kardec: estudo sério e aprofundado de um tema para que se possa opinar sobre ele. É lamentável que nós, adeptos de uma fé raciocinada, nos permitamos o mesmo comportamento dos religiosos fundamentalistas.
Observa-se muita opinião pessoal sem fundamento tomada como regra e lei. Tais opiniões costumam ser destituídas de compaixão e amorosidade terminam por isolar o indivíduo homossexual, tachando-o de doente, perturbado, promíscuo e/ou obsediado. Às vezes ele é até mesmo afastado das atividades espíritas habituais, como se fosse portador de grave moléstia que devesse receber reprovação e crítica por parte da parcela heterossexual “normal” da sociedade. Tais posturas são frequentemente embasadas no tradicional preconceito judaico-cristão-ocidental de que a única e exclusiva função da sexualidade é a procriação humana, tomando a parte pelo todo.
O Espiritismo é uma doutrina livre e libertária, compromissada com o entendimento da natureza íntima do ser humano e o progresso espiritual. Nos dá bases muito ricas de entendimento do psiquismo e da sexualidade do espírito imortal, como instrumentos divinos dados por Deus ao homem para seu aprimoramento e felicidade. Além disso, nos oferece esclarecimento a respeito das condições e situações determinadas pela liberdade do homem, que desvia esses instrumentos superiores de suas funções sagradas.
É imprescindível que se extinga em nosso movimento o preconceito e que os homossexuais tenham campo de trabalho, se dediquem ao estudo e à prática da doutrina espírita, com a mesma naturalidade de heterossexuais. Isso, para que compreendam o papel de sua condição em seu momento evolutivo e a utilizem com respeito e dignidade com vistas ao equacionamento dos dramas internos, ao cumprimento dos planos de trabalho específicos em sua proposta encarnatória e ao seu progresso pessoal, da família e da sociedade da qual faz parte, da mesma maneira como deve fazer o heterossexual.
10. Como devem se comportar os pais espíritas de um indivíduo que se descubra homossexual?
Aos pais de uma pessoa homossexual cabe o acolhimento integral e amoroso do indivíduo, com aceitação de sua condição, que nada mais é que uma das características da personalidade. Ser homossexual não é sinônimo de ser promíscuo, inferior, afeminado (para homens) ou masculinizado (para mulheres). Simplesmente atesta que o indivíduo se realiza sexual e afetivamente no encontro entre iguais. A pessoa homossexual deve receber a mesma instrução e educação a respeito da sexualidade que os heterossexuais, a fim de bem direcionar as suas energias e esforços no sentido da construção do afeto com quem eleja como parceiro (a). A postura na vivência da sexualidade, para homossexuais, deve ser a mesma aconselhada pelos espíritos a heterossexuais: dignidade, respeito a si mesmo e ao outro, valorização da família, da parceria afetiva profunda no casamento e dedicação da energia sexual criativa em benefício da comunidade em que está inserido.
O acolhimento amoroso da família é fundamental para que o indivíduo homossexual possa se aceitar, se compreender, entendendo o papel dessa condição em sua vida atual, e para que se sinta digno e responsável perante suas escolhas. A luta, para aqueles que vivem essa condição, é grande, a fim de afirmar a sua autoestima em uma sociedade que banaliza a condição sexual e vulgariza a diferença. A família é o núcleo onde se encontram corações compromissados em projetos reencarnatórios comuns, com vínculos pessoais de cada um com o passado daqueles que com eles convivem, devendo ser cada membro dessa célula da sociedade, um esteio para que o melhor do outro venha à tona, por meio da experiência amorosa.
Os pais de homossexuais poderão ler e compartilhar interessantes experiências de outros pais no site e nos livros de Edith Modesto: http://www.gph.org.br e Livros em: http://www.gph.org.br/publica.asp
11. Gostaria de acrescentar algo?
Romanos 14:14 “Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nada é de si mesmo imundo a não ser para aquele que assim o considera; para esse é imundo.”
Todas as experiências evolutivas onde estejam presentes o autorrespeito, a autoconsideração, a autovalorização e o autoamor são experiências evolutivas promotoras de progresso e evolução, pois aquele que se oferece essas condições naturalmente as estende ao outro na vida. A homossexualidade, independentemente da forma como se haja estruturado como condição evolutiva momentânea do indivíduo, pode ser vivenciada com dignidade e ser um rico campo de experimentação do afeto e construção do amor, desde que aqueles que a vivam se lembrem de que são espíritos imortais e de que a vida na matéria é tempo de plantio para a eternidade, no terreno do sentimento e das conquistas evolutivas propiciadas pelo amor, em qualquer de suas infinitas manifestações.
Diz-nos Emmanuel no livro "Vida e Sexo", lição 21 – Homossexualidade, ed. Feb:
“A coletividade humana aprenderá, gradativamente, a compreender que os conceitos de normalidade e de anormalidade deixam a desejar quando se trate simplesmente de sinais morfológicos, para se erguerem como agentes mais elevados de definição da dignidade humana, de vez que a individualidade, em si, exalta a vida comunitária pelo próprio comportamento na sustentação do bem de todos ou a deprime pelo mal que causa com a parte que assume no jogo da delinqüência.”
E complementa André Luiz, no livro Sexo e destino – Cap. 5, pág 155 - ed. Feb:
“(...) no mundo porvindouro os irmãos reencarnados, tanto em condições normais quanto em condições julgadas anormais, serão tratados em pé de igualdade, no mesmo nível de dignidade humana, reparando-se as injustiças achacadas, há séculos, contra aqueles que renascem sofrendo particularidades anômalas, porquanto a perseguição e a crueldade com que são batidos pela sociedade humana lhes impedem ou dificultam a execução dos encargos que trazem à existência física, quando não fazem deles criaturas hipócritas, com necessidade de mentir incessantemente para viver, sob o sol que a Bondade Divina acendeu em benefício de todos.”
Para saber mais:
Indico, entre outros, os seguintes livros espíritas, com abordagens responsáveis e bem fundamentadas sobre o assunto:
1- Vida e sexo, Emmanuel/Chico Xavier, em especial cap. 21 - ed. Feb
2- Sexo e destino e Ação e reação - ambos de André Luiz/Chico Xavier - ed. feb
3- Além do Rosa e do Azul - Gibson Bastos - Ed. Celd
4- O Preço de ser Diferente (romance) - Ed. Vida e Consciência
5- Quem Perdoa, Liberta – José Mário/Wanderley Oliveira – Capítulo: "Homoafetividade e Mediunidade"
* Wanderley Oliveira é Terapeuta Master e Practitioner em PNL, médium e palestrante espírita de Belo Horizonte. Visite o seu trabalho no site: www.wanderleyoliveira.com.br ou escreva para coachenergetico@wanderleyoliveira.com.br
*Andrei Moreira é médico formado pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Integra, desde 2005, uma equipe do Programa de Saúde da Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Especializado em Homeopatia.
Preceptor do Internato em Atenção Integral à Saúde da Faculdade de Medicina da Universidade de Alfenas, campus BH, desde 2008.
Participa ativamente do movimento espírita nacional e internacional, proferindo palestras e seminários. Integra equipes de atendimento a pacientes com a metodologia médico-espírita na Amemg.
Presidente da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais, desde 2007.
Autor do livro: "Cura e autocura – uma visão médico espírita" – AME Editora, 2010
ammsouza@hotmail.com - www.amemg.com.br
quinta-feira, 9 de junho de 2011
45 lições que a vida me ensinou – por Regina Brett
45 lições que a vida me ensinou – por Regina Brett
“Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi. Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez.”
1. A vida não é justa, mas ainda é boa .
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem de ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. Pode ficar bravo com Deus. Ele suporta isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto ao chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver de ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos, mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar, o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você…
26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras ‘Em cinco anos, isto importará?’
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo…
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.
“Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi. Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto aqui vai a coluna mais uma vez.”
1. A vida não é justa, mas ainda é boa .
2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno.
3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.
4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.
6. Você não tem de ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
8. Pode ficar bravo com Deus. Ele suporta isso.
9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
10. Quanto ao chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.
12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.
13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.
14. Se um relacionamento tiver de ser um segredo, você não deveria entrar nele.
15. Tudo pode mudar num piscar de olhos, mas não se preocupe, Deus nunca pisca.
16. Respire fundo. Isso acalma a mente.
17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.
18. Qualquer coisa que não o matar, o tornará realmente mais forte.
19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.
20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.
21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic. Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.
22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.
23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.
25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você…
26. Enquadre todos os assim chamados “desastres” com estas palavras ‘Em cinco anos, isto importará?’
27. Sempre escolha a vida.
28. Perdoe tudo de todo mundo.
29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.
30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo…
31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.
32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.
33. Acredite em milagres.
34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.
35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.
36. Envelhecer ganha da alternativa morrer jovem.
37. Suas crianças têm apenas uma infância.
38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.
39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.
40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos nossos mesmos problemas de volta.
41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.
42. O melhor ainda está por vir.
43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.
44. Produza!
45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
CURA
Cura
"Doente, busquei, nos homens de branco e na gente das estrelas, a cura de
todas as minhas mazelas; e, por um tempo, achei que estava bem. Não estava!
Tinha me curado por fora, mas a doença seguia cobrindo, por dentro, tudo
aquilo que eu não queria olhar; e seguia doendo; até que eu percebi que a
cura não vinha de fora, mas de dentro.
Ela vinha das minhas interpretações do passado, marcas e mágoas que nunca
tive coragem de tratar, e ignorava que elas podiam causar tanto dano ao meu
corpo. Duro engano, tudo parecia bonito por fora, e, por dentro, tanto
pranto.
Essas mágoas, como vírus que se espalha, foram tomando conta de tudo, camada
por camada; e meu corpo foi tentando me avisar: "olha os sinais, toda doença
é conto a narrar!"
Talvez por merecimento ou sorte, pude, em tempo, perceber um impulso, que foi
me revestindo de coragem para compreender o que precisava ser feito. E
busquei, dentro de mim, as forças necessárias para trazer a consciência que
esse impulso era a grande chance que eu precisava para me auto-curar.
E tomei desse remédio chamado aceitação e a cura se estabeleceu com as
atitudes que precisei tomar para as mudanças processar na minha vida. E
minha alta finalmente ocorreu, quando optei por não mais ignorar que são os
ecos das lamúrias do passado que nos levam a esquecer o nosso próprio poder
para nos curarmos."
Por - Frank Oliveira
"Doente, busquei, nos homens de branco e na gente das estrelas, a cura de
todas as minhas mazelas; e, por um tempo, achei que estava bem. Não estava!
Tinha me curado por fora, mas a doença seguia cobrindo, por dentro, tudo
aquilo que eu não queria olhar; e seguia doendo; até que eu percebi que a
cura não vinha de fora, mas de dentro.
Ela vinha das minhas interpretações do passado, marcas e mágoas que nunca
tive coragem de tratar, e ignorava que elas podiam causar tanto dano ao meu
corpo. Duro engano, tudo parecia bonito por fora, e, por dentro, tanto
pranto.
Essas mágoas, como vírus que se espalha, foram tomando conta de tudo, camada
por camada; e meu corpo foi tentando me avisar: "olha os sinais, toda doença
é conto a narrar!"
Talvez por merecimento ou sorte, pude, em tempo, perceber um impulso, que foi
me revestindo de coragem para compreender o que precisava ser feito. E
busquei, dentro de mim, as forças necessárias para trazer a consciência que
esse impulso era a grande chance que eu precisava para me auto-curar.
E tomei desse remédio chamado aceitação e a cura se estabeleceu com as
atitudes que precisei tomar para as mudanças processar na minha vida. E
minha alta finalmente ocorreu, quando optei por não mais ignorar que são os
ecos das lamúrias do passado que nos levam a esquecer o nosso próprio poder
para nos curarmos."
Por - Frank Oliveira
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Transtornos Mentais sob a visão Espírita
Transtornos Mentais
O Livro dos Espíritos - a obra base da codificação - quando trata do idiotismo e do transtorno mental ( questões de nº 371 a 378 ) nos ensina que os que habitam corpos que carregam tais afecções “ são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que estão de se manifestarem mediante órgãos não desenvolvidos ou desmantelados. Trata-se da conhecida Lei de Causa e Efeito, que, nestes casos, atinge principalmente, os que, em outras vidas, cometeram o suicídio ou abusaram da própria inteligência e do poder, em desfavor do próximo ou da sociedade.
Ao esclarecer, sobre a mútua influência entre espírito e matéria, na pergunta 375(a), os Espíritos asseveram, respondendo a questão: - Então o desorganizado é sempre o corpo e não o Espírito? "Exatamente; mas convém não perder de vista que, assim como o Espírito atua sobre a matéria, também esta reage sobre ele, dentro de certos limites..."
Allan Kardec, por sua vez, ao comentar a questão 372(a), em que os Espíritos respondem ter os órgãos do corpo grande influência sobre a manifestação das faculdades do espírito esclarece: "Importa se distinga o estado normal do estado patológico. No primeiro, o moral vence os obstáculos que a matéria lhe opõe. Há, porém, casos em que a matéria oferece tal resistência que as manifestações anímicas ficam obstadas ou desnaturadas, como nos de idiotismo e de loucura."
Grande relevância adquire a simples, mas lúcida observação de Allan Kardec: "Importa se distinga o estado normal do estado patológico". Se em sua época ( 1857) as manifestações patológicas da mente humana só eram reconhecidas quando atingiam estados extremos de alienação mental ( psicose nos dias de hoje ), atualmente reconhece-se todo um espectro cinza dos que não tendo chegado a tais extremos, mesmo assim padecem, por deficiências menores do funcionamento cerebral, e que se enquadram em categorias psicopatológicas numerosas.Inobstante, o raciocínio e a elucidação dos Espíritos sobre a interação espírito-matéria permanecem válidos e atuais.
A psicopatologia não é uma questão de tudo ou nada, de branco ou preto, mas toda uma sequência de mudanças que vão do cinza escuro ao cinza mais claro. E as possibilidades de domínio do Espírito sobre a matéria transitam nesta escala de maior ou menor resistência da matéria, dispondo ele também de maior ou menor força moral, segundo sua posição evolutiva.
São muitas vezes adquiridas, inadvertidamente, nesta vida mesmo, pela demasiada exposição aos agentes estressores do ambiente que atingem a vida psíquica, como os eventos traumáticos repetidos, grandes ou pequenos, os excessos ou condições adversas de trabalho e as relações afetivas conflitantes, etc.
É o caso das depressões de todo jaez, dos demais transtornos de humor, dos transtornos fóbico-ansiosos e dos demais relacionados ao estresse e os somatoformes, etc. Estes estados patológicos ensejam, pelo desgaste orgânico, obsessões que chamaríamos de oportunísticas, evidenciando quadros complexos que desafiam terapêuticas convencionais de abordagem parcial.
O Espiritismo abre vasto campo de estudo das patologias mentais quando mostra as inúmeras possibilidades do mundo espiritual influenciar os encarnados. As influênciações espiríticas circunstânciais e eventuais são de ocorrência corriqueira e naturais, pois se radicam, segundo nos informa André Luíz (Evolução em Dois Mundos, páginas 104 a 109) na nossa aquisição evolutiva do pensamento ininterrupto, dando início aos processos de "mentossíntese", operações "baseadas na troca de fluidos mentais multiformes, através dos quais [o princípio inteligente] emite as próprias idéias e radiações, assimilando as radiações e idéias alheias."
Entretanto, tais trocas de radiação e idéias assumem caráter patológico no momento em que se estabelecem processos simbióticos mentais de característica exclusivista e de complementação patológica. Tornam-se naquilo que Allan kardec designou e classificou como "obsessões simples, fascinação e subjugação" André Luiz e os outros espíritos descrevem os incontáveis tipos de influências mentais propriamente obsessivas, entre desencarnados e encarnados, e daqueles e destes entre si, ensejando uma classificação que excede uma dezena de tipos fenômenológicos. Estes processos obsessivos são facilitados e potencializados por quaisquer diáteses ou desarranjos de funções cerebrais de origem exclusivamente orgânica ou psíquica.
Pelo exposto, dificilmente encontrar-se-ão quadros psicopatológicos puros, isto é, de origem exclusivamente orgânica ou psicológica ou espiritual.
De qualquer forma, tais patologias carecem, paralelamente às abordagens médica e psicológica, do tratamento espiritual e da imprescindível reforma íntima, condições indispensáveis para a aquisição e fortalecimento dos dispositivos pessoais de autodefesa psíquica.
Autor: Dr. Luiz Antônio de Paiva
Médico Psiquiatra, Psicoterapeuta, Professor Supervisor da FEBRA, Presidente da OMNI e Secretário da A.M.E.- GO.
O Livro dos Espíritos - a obra base da codificação - quando trata do idiotismo e do transtorno mental ( questões de nº 371 a 378 ) nos ensina que os que habitam corpos que carregam tais afecções “ são Espíritos sujeitos a uma punição. Sofrem por efeito do constrangimento que experimentam e da impossibilidade em que estão de se manifestarem mediante órgãos não desenvolvidos ou desmantelados. Trata-se da conhecida Lei de Causa e Efeito, que, nestes casos, atinge principalmente, os que, em outras vidas, cometeram o suicídio ou abusaram da própria inteligência e do poder, em desfavor do próximo ou da sociedade.
Ao esclarecer, sobre a mútua influência entre espírito e matéria, na pergunta 375(a), os Espíritos asseveram, respondendo a questão: - Então o desorganizado é sempre o corpo e não o Espírito? "Exatamente; mas convém não perder de vista que, assim como o Espírito atua sobre a matéria, também esta reage sobre ele, dentro de certos limites..."
Allan Kardec, por sua vez, ao comentar a questão 372(a), em que os Espíritos respondem ter os órgãos do corpo grande influência sobre a manifestação das faculdades do espírito esclarece: "Importa se distinga o estado normal do estado patológico. No primeiro, o moral vence os obstáculos que a matéria lhe opõe. Há, porém, casos em que a matéria oferece tal resistência que as manifestações anímicas ficam obstadas ou desnaturadas, como nos de idiotismo e de loucura."
Grande relevância adquire a simples, mas lúcida observação de Allan Kardec: "Importa se distinga o estado normal do estado patológico". Se em sua época ( 1857) as manifestações patológicas da mente humana só eram reconhecidas quando atingiam estados extremos de alienação mental ( psicose nos dias de hoje ), atualmente reconhece-se todo um espectro cinza dos que não tendo chegado a tais extremos, mesmo assim padecem, por deficiências menores do funcionamento cerebral, e que se enquadram em categorias psicopatológicas numerosas.Inobstante, o raciocínio e a elucidação dos Espíritos sobre a interação espírito-matéria permanecem válidos e atuais.
A psicopatologia não é uma questão de tudo ou nada, de branco ou preto, mas toda uma sequência de mudanças que vão do cinza escuro ao cinza mais claro. E as possibilidades de domínio do Espírito sobre a matéria transitam nesta escala de maior ou menor resistência da matéria, dispondo ele também de maior ou menor força moral, segundo sua posição evolutiva.
São muitas vezes adquiridas, inadvertidamente, nesta vida mesmo, pela demasiada exposição aos agentes estressores do ambiente que atingem a vida psíquica, como os eventos traumáticos repetidos, grandes ou pequenos, os excessos ou condições adversas de trabalho e as relações afetivas conflitantes, etc.
É o caso das depressões de todo jaez, dos demais transtornos de humor, dos transtornos fóbico-ansiosos e dos demais relacionados ao estresse e os somatoformes, etc. Estes estados patológicos ensejam, pelo desgaste orgânico, obsessões que chamaríamos de oportunísticas, evidenciando quadros complexos que desafiam terapêuticas convencionais de abordagem parcial.
O Espiritismo abre vasto campo de estudo das patologias mentais quando mostra as inúmeras possibilidades do mundo espiritual influenciar os encarnados. As influênciações espiríticas circunstânciais e eventuais são de ocorrência corriqueira e naturais, pois se radicam, segundo nos informa André Luíz (Evolução em Dois Mundos, páginas 104 a 109) na nossa aquisição evolutiva do pensamento ininterrupto, dando início aos processos de "mentossíntese", operações "baseadas na troca de fluidos mentais multiformes, através dos quais [o princípio inteligente] emite as próprias idéias e radiações, assimilando as radiações e idéias alheias."
Entretanto, tais trocas de radiação e idéias assumem caráter patológico no momento em que se estabelecem processos simbióticos mentais de característica exclusivista e de complementação patológica. Tornam-se naquilo que Allan kardec designou e classificou como "obsessões simples, fascinação e subjugação" André Luiz e os outros espíritos descrevem os incontáveis tipos de influências mentais propriamente obsessivas, entre desencarnados e encarnados, e daqueles e destes entre si, ensejando uma classificação que excede uma dezena de tipos fenômenológicos. Estes processos obsessivos são facilitados e potencializados por quaisquer diáteses ou desarranjos de funções cerebrais de origem exclusivamente orgânica ou psíquica.
Pelo exposto, dificilmente encontrar-se-ão quadros psicopatológicos puros, isto é, de origem exclusivamente orgânica ou psicológica ou espiritual.
De qualquer forma, tais patologias carecem, paralelamente às abordagens médica e psicológica, do tratamento espiritual e da imprescindível reforma íntima, condições indispensáveis para a aquisição e fortalecimento dos dispositivos pessoais de autodefesa psíquica.
Autor: Dr. Luiz Antônio de Paiva
Médico Psiquiatra, Psicoterapeuta, Professor Supervisor da FEBRA, Presidente da OMNI e Secretário da A.M.E.- GO.
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