segunda-feira, 23 de abril de 2012

MEDIUNIDADE E RESPONSABILIDADE

PENSO QUE ESTE ARTIGO SE APLICA A TODOS AQUELES QUE MANIFESTAM SUA MEDIUNIDADE, INDEPENDENTE DE UM CENTRO ESPÍRITA. A MEDIUNIDADE É UMA BÊNÇÃO, UMA OPORTUNIDADE DE REDENÇÃO. COM A PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA E O USO DA REGRESSÃO TERAPÊUTICA, EVENTUALMENTE PODEMOS ACESSAR, COM AUTORIZAÇÃO DE NOSSOS MENTORES, SITUAÇÕES EM QUE NÃO FOMOS NADA BONZINOS... BOA LEITURA!!! Quem acha que pode desenvolver a mediunidade no momento em que quiser, está muito enganado. Para desenvolver a mediunidade precisamos de algumas reencarnações. É como se fosse um edifício que fosse sendo composto aos poucos. Em cada reencarnação aprofundamos um pouco mais, até que um dia ela se aflorará bem no ser humano. Para se chegar a um Chico Xavier, precisa-se ter muitas reencarnações de responsabilidade, sempre se voltando ao bem e à religiosidade. Assim os médiuns de hoje foram católicos em vidas anteriores, evangélicos ou outro ramo de religião, mas sempre voltado a espiritualidade. Outro fator importante é que não são os bonzinhos que vêm como médiuns. Quase todos os médiuns cometeram atos absurdos em vidas anteriores e Deus lhes dá uma ótima oportunidade de se refazer nascendo com a missão de ajudar as pessoas que eles mesmos prejudicaram em vidas anteriores. A mediunidade precisa ser exercida com responsabilidade. É através dela que podemos ajudar a muitos irmãos encarnados e desencarnados, mas o mais beneficiado é o próprio médium. Quando um espírito inferior chega a uma mesa e diz que aprontou, que fez isto ou aquilo, que está sofrendo muito, que precisa de muita ajuda, de muito socorro, é como se ele estivesse dizendo aos presentes: Veja o que eu fiz e veja como estou agora. Façam vocês a mesma coisa, pois receberão não prêmios piores, já que descobriram o caminho e não o estão seguindo. Assim, desenvolver a mediunidade significa assumir uma responsabilidade bem maior. Mediunidade é coisa séria e se vamos entrar neste campo, precisamos estar preparados, pois enfrentaremos muitas dificuldades. Mas aí a pessoa fala: se é assim não vou desenvolvê-la? Em primeiro lugar se ele não fez um compromisso na espiritualidade de desenvolver esta aptidão, ele não a desenvolverá mesmo, ainda que o queira fazer, ainda que tenha boa vontade, ainda que tenha desejo. Nós só cumprimos aquilo que prometemos na espiritualidade. Mas se ele não tem esta habilidade, não vai ajudar em nada? Acontece que a evolução é para todos os seres humanos. Todos que trabalham seriamente para o bem, ajudarão a eles mesmos e a todos que os cercam. O trabalho para o Cristo nunca é perdido. Ele pode não ser um médium ostensivo, mas pode ser um médium de sustentação, pode ser um evangelizador, pode ser um dirigente, pode ser um esclarecedor. Há muitos serviços em uma casa espírita e todos são úteis e necessários. E a casa como vai funcionar? Quem é que varre o chão, quem lava as paredes, quem limpa os banheiros, quem arruma as cadeiras, quem cuida da biblioteca, da documentação, das crianças, dos idosos? Tudo isto é mediunidade, só não é ostensiva. Quem nasceu para ser um MÉDIUM OSTENSIVO, precisa desenvolver com responsabilidade este lado. Não cumprir é fugir do compromisso assumido. Se a pessoa não se desenvolve vai ter uma vida muito complicada: vai ter alucinações, pesadelos, muitas preocupações, problemas financeiros e de saúde, problemas na família, epilepsias, depressões, labirintites e outros tipos de doenças mentais. Mas são poucos que nasceram preparados para desenvolver a mediunidade ostensiva. A finalidade da mediunidade é ajudar os espíritos inferiores e a nós mesmos, mas a maior finalidade mesmo é fazer com que todos façam uma reforma íntima total. Que a pessoa vá nascendo de novo, deixando de lado: os vícios, as maldades, o orgulho, a vaidade, o ódio, a preguiça, a ignorância, a fofoca. O combate aos vícios deve ser constante: vamos deixar de frequentar os barzinhos, de tomar qualquer tipo de bebida alcoólica, do fumo, dos jogos, do sexo desenfreado com parceiros diferentes. A pessoa precisa voltar à origem, ou seja, voltar a ser humilde, simples como antigamente. O médium precisa ler obras especializadas, não ficar somente com os livros de Kardec, mas ler todas as obras que forem aparecendo, buscar na Internet, pesquisar, conversar com pessoas que sabem um pouco mais. No Espiritismo não existe mestre, mas existem pessoas bem preparadas. Não podemos continuar ignorantes em assuntos de Espiritismo. Ao conversar com alguém devemos ter o cuidado de não criticar ninguém, nem os encarnados, nem os desencarnados. É falta de amor criticar alguém que está ausente, deturpando a sua imagem. Se tivermos qualquer problema com alguém, procuremos esta pessoa e conversaremos abertamente com ela procurando sanar todos os problemas. Numa mesa mediúnica todos são importantes: os dirigentes na direção do trabalho, os esclarecedores com suas orientações, os médiuns passistas com o socorro necessário, os médiuns ostensivos para as incorporações, os médiuns psicógrafos para receber as mensagens escritas, os médiuns videntes para ver o que se passa em torno da mesa, os médiuns de sustentação para as vibrações e ajudar com orações aos espíritos inferiores. Se pudéssemos ver com os olhares dos espíritos, veríamos que as nossas vibrações formam uma grande luz que inebria a todos e é neste clima de união que os nossos perispíritos se unem aos perispíritos dos desencarnados e obtemos os diversos tipos de comunicações. É preciso entender que ser um bom médium não é para se exibir, se mostrar, ter orgulho. Estamos trabalhando para Cristo. É a oportunidade que queríamos e a pedimos a Deus. Por que aqui não vamos cumprir aquilo que tanto pedimos e fomos atendidos? Mediunidade é sacrifício, portanto não vamos esperar bonança por ser um bom médium. Todos passarão por sérias dificuldades. A mediunidade nos ajuda a vencer as barreiras, mas tira as dívidas que temos. Se devemos, temos que pagar. Também não devemos esperar ir para um bom lugar do outro lado. Não sabemos o tamanho de nossas dívidas e nem se conseguimos fazer o pagamento total. Uma coisa é certa: se a pessoa trabalhou com amor, dedicação, afinco, sem esperar nada em troca, vai sim, estar bem assessorado no outro mundo, vai sentir mais facilidades em prosseguir a jornada em melhores lugares e condições. Ao desencarnamos todos aqueles a quem ajudamos vêm nos encontrar com braços abertos, não teremos tantos inimigos. Teremos ao nosso lado nossos mentores que nos esperam. As nossas dúvidas serão retiradas. Entenderemos melhor nossas condições. Trabalhemos com responsabilidade, amor, carinho, dedicação. Cristo e os nossos mentores estão sempre ao nosso lado. Não nos preocupemos com o outro lado. Deus sabe do que merecemos e do que precisamos. Vamos dar atenção no aqui, agora, hoje. Fazermos o bem a todos que de nós necessitarmos. Melhorar esta nossa humanidade. Cresceremos juntos, unidos no mesmo amor, com muito trabalho, muita dedicação. POR HENRIQUE POMPILIO DE ARAÚJO – SITE ARTIGONAL

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