sábado, 18 de fevereiro de 2012

O RENASCIMENTO EM PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA

Recebi este texto hoje, que também foi escrito de forma muito inspirada nesta madrugada pelo Dr. Mauro. Cheguei às lágrimas pelas profundidade com a qual me atingiu. Só tenho a agradecer aos Mentores da Psicoterapia Reencarnacionista, seja pela minha transformação e maneira de encarar a vida, seja pela oportunidade de auxiliar àqueles que cruzam nossos caminhos de alguma forma. Aproveitem a leitura e deixem que ela penetre seus corações. Obrigada de todo coração! O RENASCIMENTO EM PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA Por Mauro Kwitko Nós não precisamos esperar morrer e nascer novamente para estabelecer uma meta de mudança em nossa maneira de ser. Podemos decidir isso aqui, na Terra, enquanto ainda vivos. Tendo a noção exata da continuação da vida, dentro do corpo atual ou dentro de um próximo, não é necessário morrer, subir para o Mundo Espiritual, voltar para cá, escolher o próximo útero, instalar-se lá dentro por 9 meses, nascer, passar por tudo aquilo que passa um nenê recém-nascido, acomodar-se no colo do papai, da mamãe, da titia, da vovó, nos acharem a cara de um, o nariz de outro, o pé de alguém, mamar, usar fraldinha, fazer xixi, fazer cocô, nos limparem com um paninho úmido, aprender a firmar a cabeça, aprender a sentar, aprender a caminhar, aprender a falar, entrar na escolinha, ir na pracinha, nos colocarem para assistir os programas infantis na televisão, ter amigdalite, dor de ouvido, ir no pediatra, fazer vacina, ir crescendo, olhando em volta, como é esse mundo dos grandes, aquela agitação toda, a barulheira, gente bebendo, gente fumando, ficando grandinho, virando um mocinho ou uma mocinha, entrando no Colégio, querendo ser igual aos outros, desenvolver o espírito de grupo, vestindo as roupas da moda, escutando as músicas da moda, achando que está tudo certo, ou tudo errado, procurando a nossa identidade, nos encontrando, nos perdendo, ficando grande, querendo ser igual aos outros, ou querendo ser diferente, a vida passando, a gente tentando se encontrar, tentando se entender, alguma coisa lá dentro nos dizendo que tudo aquilo parece familiar, parece que é tudo de novo, a nossa personalidade aflorando, as virtudes, os defeitos, os traumas surgindo, as alegrias, as tristezas, os encantos, os desencantos, as vitórias, as derrotas, vamos ficando maiores, adolescentes, depois adultos, casamos, ou não casamos, ou separamos e casamos de novo, temos filhos, ou não temos filhos, depois ficamos velhos, se não morremos antes, somos avós, ou não, nos sentimos bem, ou não, parece que falta algo, não sabemos bem o que é, parece que está tudo certo, ou tudo errado, como quando éramos bem pequenos, já sentíamos isso, e vamos indo, depois morremos, subimos para o Mundo Espiritual, lá chegamos, voltamos para Casa, aí entendemos que foi tudo apenas mais uma viagem, e que a finalidade dela, e de todas as outras viagens para a crosta terrestre, é o encontro conosco mesmo, saber o que já está bom, o que ainda precisa ser melhorado, o que necessita realmente de uma mudança mais radical, o que requer uma transformação, vamos ficando melhores, mais calmos, mais lúcidos, como que acordando de um sono, enxergando, literalmente, tudo de cima, e preparando a nossa volta, para mais uma descida para cá, escolher um novo útero, aquela mãe que precisamos, o pai que Deus nos dá, a família adequada aos nossos interesses (evolutivos), a classe social, a cor da pele, o país, o que irá aflorar o que é bom de dentro de nós e o que ainda não é, os gatilhos, as armadilhas, e, um dia, vamos diminuindo e vamos nos instalando dentro da nova casinha, e recomeça tudo de novo. Isso tudo é inevitável, até o dia que será evitável. Mas não precisamos esperar nascer de novo para tentar melhorar mais do que viemos melhorando nesses últimos séculos ou milênios. Não precisamos fazer tudo isso para, durante a próxima descida, passar por um novo teste, para despertar, abrir os olhos (espirituais), enxergar as coisas como realmente são, perceber o que somos e onde estamos, quem somos e o que parecemos ser, não precisamos mais perder tempo, embora o tempo nem exista, não precisamos sofrer mais do que o necessário, não precisamos continuar nos deixando dominar pelas palavras convincentes do nosso eu temporário. A Psicoterapia Reencarnacionista chegou na Terra, ela é a mesma Terapia utilizada no Mundo Espiritual, no período inter-vidas, quando lá estamos, nos libertando de nós mesmos, percebendo que somos iguais aos demais, em todos os sentidos, entendendo o que é estar encarnado, qual a função disso tudo, o que é descer para encontrar a libertação, o que é subir para perceber que ainda não foi dessa vez... Podemos fazer um renascimento aqui, agora, a partir desse momento, sem necessidade de morrer e voltar e tentar de novo. Essa é a Missão da Psicoterapia Reencarnacionista. E é sobre isso que estamos falando. Para promovermos um renascimento durante a vida encarnada, é necessário, antes, muitos anos de uma profunda análise do que somos e do que achávamos que éramos. É preciso a coragem de admitir que estivemos enganados esse tempo todo e que a maioria das pessoas quando na Terra, ainda estão. É obrigatória a disposição de desapegar-se de si mesmo, de seus rótulos estabelecidos, é preciso romper os laços com o passado e criar novos laços com o futuro. É imprescindível deixar de sentir-se um alguma coisa e começar a perceber-se um no todo. Morrer a casca e voltar em nova casca, é cair de novo dentro da Grande Armadilha, nos próximos rótulos, nas próximas aparentes verdades. Podemos iniciar o Renascimento agora, quando estamos começando a sair do túnel, enxergando uma luz, que antes não víamos, que nos chama, que parece tão familiar, tão amiga, tão generosa, que quer apenas o nosso bem, e o bem de todos, que nos diz que somos eternos, que somos também Luz, que podemos nos libertar, sair de dentro dessa casca, sem precisar morrer para isso. A Psicoterapia Reencarnacionista é a Terapia da Libertação. E essa libertação é de nossas ilusões, do que sempre acreditamos, do que sempre nos ilhou dos demais, nos afastou dos “outros”, do que nos segregou, do que nos fez acreditar sermos mais ou menos do que os outros eus, mais ou menos que “eles”, mais bonito ou mais feio, mais forte ou mais fraco, mais rico ou mais pobre, branco ou negro, desse país ou de algum outro, de uma família ou de “outra”, sempre o “eu” e o “outro”, sempre o “nós” e o “eles”, sempre vivendo na ilusão. Quando morre a nossa casca, a nossa Consciência sai de dentro dela e vemos que estivemos todo esse tempo acreditando que aí era o nosso lugar e começamos a perceber que era apenas a nossa prisão. Não tinha portas nem janelas nem grades, era a auto-prisão de viver na ilusão de ser um só, quando somos todos e Tudo. E aí ficamos perdidos aqui na Terra, ou vamos para um lugar mais escuro, ou ficamos flutuando, vagando, procurando as nossas antigas crenças, em busca de velhos desejos e necessidades, insistindo em permanecer dormindo, recusando-se a acordar desse sono quase eterno. Mas, um dia, subimos (em freqüência) e voltamos para aquele lugar para onde sempre voltamos, e aí percebemos que, na verdade, estávamos era como medo de voltar para lá, e sentir-se frustrado de novo, envergonhado de novo, chateado consigo de novo, com medo de ver que, novamente, desceu para libertar-se e prendeu-se mais uma vez. E fica para a outra vez, para o próximo útero, a próxima mãe, o próximo pai, e tudo de novo, e geralmente tudo igual, de novo. Os rótulos, as verdades, as convicções, o eu, o eles, o nós, o eles, quem é melhor, quem é pior, quem é mais rico, quem é mais pobre, quem é um vencedor, quem é um perdedor, a antiga competição novamente, entre os egos, todos já derrotados, perante Si mesmo. Com a Psicoterapia Reencarnacionista e o Telão aqui na Terra, podemos recordar encarnações passadas, podemos recordar nossas subidas para o Mundo Espiritual, como fomos enquanto aqui estávamos, como nos sentimos quando para lá voltamos, o que avaliamos de nossas passagens pela crosta, do que nos sentimos satisfeitos, em que nos frustramos, o que descobrimos (no sentido real de des/cobrir), do que nos envergonhamos, o que decidimos, como seria da próxima vez, e da próxima vez, e da próxima vez... e desta vez. E aqui estamos. Vivos, dentro da nossa casca atual, repletos de rótulos, acreditando em tudo o que pensamos, nos acreditando limitados sendo o Universo, nos enxergando com os olhos terrenos quando somos uma partícula do Olho que Tudo Vê, presos nessa prisão quando somos livres e podemos, realmente!, voar, caminhando com nossas pernas e pés de carne quando o nosso Espírito volita em torno de nós. O Renascimento é possível, mas exige uma disposição, e essa disposição requer libertação e libertação é o que mais nos amedronta. Todos queremos ser livres, sem nada nos segurando, mas todos optamos pela insegura segurança do estabelecido. Queremos voar mas ainda nem sabemos caminhar. Ansiamos por enxergar mas não abrimos os olhos. Queremos escutar mas tapamos os ouvidos com a gritaria e a barulheira do mundo externo e, principalmente, do nosso interno. Queremos sentir paz mas não nos permitimos parar de pensar e senti-la. É possível renascer agora, dizendo melhor, começar a renascer. Mas, como uma lâmpada que há muito tempo está ali, acesa, no meio da vida, adquiriu muita fuligem e a sua luz está fraquinha, é necessário pegarmos um paninho, bem suave, delicadamente, e começarmos a retirar a fuligem, e quanto mais limpa, mais luz vem ressurgindo, vai limpando, vem mais luz, tirando a fuligem, mais luz. Não precisamos buscar luz fora de nós, só precisamos tirar a fuligem. E isso agora, quando os nossos Mentores Espirituais nos deram esse presente: a Psicoterapia Reencarnacionista. Se não agradecermos e Eles e resolvermos aproveitar esse presente, e pegar o paninho, quando o receberemos novamente?

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